TURNO CURTO : Dupla Bra-Pel em busca da primeira vitória
Momento de Brasil e Pelotas no Gauchão exige recuperação imediata para afastamento da zona de risco
É tudo pedreira. No mesmo caminho. É assim que se encontram Brasil e Pelotas no Gauchão: precisando “desesperadamente” começar a pontuar no nível mais alto, ou seja, vencendo seus adversários. Não há muito tempo para deixar para depois. Acontece que os próximos compromissos de ambos estão naquele contexto do fio desencapado.
Lanterna do Grupo B, sem ainda ter pontuado, o Xavante volta a campo amanhã para enfrentar o Esportivo, vice-líder do Grupo, com quatro pontos. O jogo é no Bento Freitas, mas o adversário chega credenciado, com moral de time emergente na competição estadual, com um empate e uma vitória na tabela.
Brasil e Esportivo jogam às 20h30min desta quarta-feira, na Baixada, em jogo com status de decisão, para o Xavante, que no domingo foi derrotado em casa pelo Grêmio:1 a 0.
“Se não vencer entra na fase do desespero, aí só vai para baixo”, salienta o torcedor rubro-negro Everson Medina.
GOLEIRO – Enquanto o técnico Gustavo Papa faz contas e articula a melhor estratégia para “embalar” seus comandados contra o Esportivo, o goleiro rubro-negro Rafael Martins segue sendo avaliado pelo Departamento Médico em função a lesão sofrida na partida contra o Grêmio, domingo. A informação de ontem era que o atleta se encontrava em casa, lúcido, à espera por mais alguns exames.
ÁUREO-CERÚLEO
No lado azul e amarelo da dupla Bra-Pel a situação é semelhante. A diferença está no ponto conquistado pelo Lobo, que se encontra na penúltima posição na tabela do Grupo A, à frente apenas do São Luiz, que ainda não pontuou. A perspectiva se torna “azeda” a medida em que o próximo compromisso dos comandados do técnico Picoli, nesta quarta-feira às 20h, é contra o Ypiranga, vice-líder do Grupo, com a mesma pontuação do líder Caxias: seis pontos.
Após a derrota por 3 a 1 para o Internacional, domingo, a delegação do Pelotas ficou em Porto Alegre, trabalhou nesta segunda-feira e de lá rumou para Erechim para o decisivo confronto no Colosso da Lagoa.
“Quem achou que seria fácil se enganou. O Gauchão é diferente das ‘copinhas’, se não vencer em Erechim a água vai inundar a barca”, diz o taxista áureo-cerúleo, Nelson Freitas.