UFPEL : Conferência sobre os porões da democracia
Nesta quinta às 19h, atividade de encerramento do VII Congresso Internacional de Filosofia Moral e Política, que iniciou na segunda-feira, e tem como tema “Ética e Política em Tempos de Pandemia”. Conforme o professor Luis Rubira (UFPel), o tema da conferência online será “Os porões brasileiros da democracia”. Como convidado, o professor e escritor Paulo Arantes (USP). Já o debatedor será Ernani Chaves (UFPA). Na noite de encerramento, também “Why transmodernize republicanism?” com Santiago Castro-Gómez (Pontifical Universidad Javeriana/Colombia), e a debatedora será Luciana Ballestrin (UFPel). Para assistir o evento, bem como as conferências anteriores, acesse o canal VII CIFMP – UFPel no Youtube. Acerca do congresso na internet: wp.ufpel.edu.br/cifmp
ARANTES é professor aposentado do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP). Ainda estudante, integrou a direção nacional da Juventude Universitária Católica (JUC). Foi a época na qual conheceu Otília Fiori, com quem casou em 1966. No ano seguinte, formou-se em filosofia na USP. Em 1969, o casal segue vai para a França, e cursa doutorado. Na Universidade de Paris, campus de Nanterre, Paulo Arantes defende a tese em 1973, sobre o tempo em Hegel. Neste ano, retorna à USP, onde se aposenta em 1998. Após o trabalho acadêmico, embora continue supervisionando pesquisas, passa a dedicar-se a iniciativas como a coleção Zero à Esquerda, que questiona o neoliberalismo da era FHC.
VOZES – Zero à Esquerda teve trinta títulos – nacionais e do exterior -, e publicação pela editora Vozes, durando até 2001. Após o 11 de setembro, Arantes propôs à editora Boitempo, a coleção Estado de Sítio. Já entre 2003 e 04, coordenou suplemento na revista Reportagem. O pesquisador e autor, foi um dos fundadores do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
TRAJETÓRIA também teve o período, entre 2005 e 06, à frente da Escola Nacional Florestan Fernandes, iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Durante quase vinte anos, integrou seminários semanais, com estudantes da USP. Conforme divulgação, o percurso de Arantes vai “da esquerda hegeliana à tradição crítica brasileira, com especial destaque para a redescoberta do problema da filosofia no Brasil, passando daí em diante à abordagem da cena
ideológica e geopolítica mundial, sempre pelo prisma de nossa condição periférica”. Saiba mais acessando sobre Arantes e Otília, acessando: sentimentodadialetica.org/dialética
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