Diário da Manhã

quarta, 27 de novembro de 2024

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UFPEL : Evento de acolhida enfatiza inclusão e diversidade

26 abril
08:39 2019

“Nada sobre nós sem nós”. Essa foi a linha condutora do evento de acolhida promovido pela Coordenação de Inclusão e Diversidade da UFPel e de seus núcleos componentes, voltado especialmente para ingressantes negros, indígenas, quilombolas e com deficiência.

As atividades tomaram espaço no Campus 2 da UFPel e ocorreram na terça e quarta-feira.

A temática, baseada no artigo do “pai da inclusão no Brasil”, Romeu Kazumi, deu a tônica para todas as atividades, que buscaram criar espaços para trocas, partilhas de experiências e ações culturais diversas. Além da representativade de todos os núcleos formadores da CID – Núcleo de Acessibilidade e Inclusão, Núcleo de Ações Afirmativas e Diversidade e Núcleo de Gênero e Diversidade – na elaboração da acolhida, outro fato foi a grande participação dos estudantes no processo de criação. De acordo a organização, nenhum evento, ação ou política sobre diversidade pode ser realizado sem a presença e a discussão dos grupos dos quais tratam.

ATIVIDADES foram realizadas terça e quarta-feira

ATIVIDADES foram realizadas terça e quarta-feira

Também a acolhida foi espaço para o acolhimento de estudantes de Ensino Médio de duas escolas da rede pública de ensino de Pelotas, a Escola Amílcar Gigante e o Ginásio do Areal. A ideia, segundo o coordenador de Inclusão e Diversidade, Alexandre Marques, é a de que os jovens pudessem se sentir à vontade para perceberem sua potencialidade e quebrarem o pensamento de que não tem possibilidade de ingressar na UFPel: “Alguns alunos da periferia creem que não têm espaço, de que a universidade não é para eles”.

Durante a mesa de abertura, o reitor da UFPel, Pedro Curi Hallal, destacou o trabalho conjunto dos núcleos que compõem a CID, ressaltando o histórico de cada uma, surgido em diferentes tempos e locais, mas reunidos nessa estrutura a partir da sua gestão. O dirigente da Universidade lembrou também as políticas já pensadas e levadas adiante na área, tais como o aumento de vagas para quilombolas e indígenas e pessoas com deficiência, a reserva de vagas na pós-graduação e a disciplina transversal sobre gênero. Ele pontuou que o desafio atual, após o sucesso das políticas de acesso, reside na permanência dos estudantes em vulnerabilidade.

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