UFPEL : Reitoria realiza transição inédita
Semana passada foram realizadas as duas últimas reuniões de transição envolvendo o atual e futuro reitor e seus assessores. Desde que o Conselho Universitário homologou o resultado eleitoral e constituiu a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação, teve início um inédito e prolongado processo de transição. O atual reitor Mauro Del Pino fez questão de coordenar pessoalmente um processo em que a transparência, o diálogo e a abertura total de todos os dados da Universidade foram as principais marcas.
Segundo Del Pino, a intenção é possibilitar à futura gestão o acesso integral a todas as ações, programas e projetos em desenvolvimento de tal forma que não haja interrupção e nem prejuízo em nenhuma área trabalhada. “Queremos possibilitar ao futuro reitor e sua equipe o conhecimento prévio de tudo o que fizemos e estamos fazendo para que não encontrem todas as dificuldades que encontramos quando assumimos”, disse.
Além disso, o atual reitor salientou que todo processo de transição foi realizado para garantir que a futura gestão possa implementar com tranquilidade o programa de gestão. “Sabemos a capacidade de cobrança da nossa comunidade”, finalizou.
PAUTA da reunião do dia 4 foi as fundações de apoio à Universidade
Na reunião ocorrida no dia 3 deste mês foram discutidos assuntos relacionados aos órgãos de controle externo (TCU, CGU, MPF e Justiça Federal), processos que estão pautados no Consun, projetos que estão sendo licitados como o Condomínio Estudantil, questões vinculadas ao cotidiano operacional de funcionamento da reitoria e as questões orçamentárias e financeiras.
Sobre o orçamento, o reitor Mauro Del Pino destacou que entrega a Universidade em uma situação completamente diferente da que recebeu. Apesar de ter enfrentado várias dificuldades nos últimos anos como uma redução de R$ 18,5 milhões em relação aos recursos aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA), ter assumido a gestão com um déficit de R$ 9,59 milhões e ainda ter destinado recursos para despesas extraordinárias, a gestão termina com uma dívida R$ 2,75 milhões menor em relação a verificada no final do exercício de 2012, o que significa que todas as dívidas contraídas nesta gestão foram saudadas, excetuando algumas repactuações referente a contratos para executar serviços terceirizados, no valor de R$ 6,84 milhões, além do pagamento de todas as dívidas deixadas pela gestão anterior.
