USO CORRETO DE SABONETE : Do coronavírus às baixas temperaturas
Especialista fala sobre a importância da higiene diária e hidratação da pele
A higienização é um dos hábitos básicos mais importantes para manter a pele limpa e saudável. Mas foi com a pandemia do coronavírus e as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para lavar as mãos, que os sabonetes se tornaram indispensáveis para ajudar a evitar a proliferação do vírus e reduzir o risco de infecção (foto). Devido a infinidade de substâncias e produtos com múltiplas funcionalidades, algumas dúvidas podem ser despertadas na hora da escolha do sabonete.
A higienização é um dos hábitos básicos mais importantes para manter a pele limpa e saudável.
Estudos da OMS mostraram que, lavar as mãos adequadamente com água e sabonete, pode reduzir doenças respiratórias – como resfriado e gripe comum – em um terço. Segundo a médica dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Analupe Webber, o tipo de sabonete não é a questão mais relevante. Para ela, o produto ideal é o que limpa sem agredir a pele ou deixá-la ressecada.
“Todos sabonetes, desde que usados da maneira adequada, são capazes de eliminar o coronavírus. Alerta para o uso excessivo do sabonete antisséptico, pois ele pode ser mais agressivo e irritar a pele. Pacientes com tendência a pele seca ou alergia devem evitar o uso mais frequente deste produto”, afirma.
A chegada do frio também deixa a pele ressecada. Neste período, a hidratação precisa ser reforçada e, segundo a especialista, as versões liquidas são mais suaves e indicadas para o momento.
“Com as baixas temperaturas, a pele fica naturalmente ressecada. Independente da pele ser oleosa, mista ou seca, nesta época é importante contar com a ajuda de sabonetes mais hidratantes ou do tipo syndet, que provocam menos irritação na pele. Outra questão importante quanto ao uso do sabonete, não é recomendado que pessoas compartilhem se for em barra.
