VACINA CONTRA A DENGUE : Hospital Escola busca participações voluntárias em novo estudo clínico
Pessoas saudáveis entre 18 e 50 anos podem contribuir, em Pelotas, com os estudos clínicos (pesquisas com seres humanos) para o desenvolvimento de imunizante contra o vírus causador da dengue. Esse tipo de pesquisa, realizado no do Hospital Escola (HE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), busca identificar como vacinas ou medicamentos agem nas pessoas que os recebem.
Quem tiver interesse em participar do estudo deve preencher formulário eletrônico ou procurar o Centro de Pesquisas do Hospital Escola, localizado na rua Almirante Guilhobel, 221, bloco 3. O atendimento também é realizado pelos telefones (53) 99155-9512 ou (53) 3284-4981, para agendamento da primeira consulta. As candidaturas serão recebidas até que se alcance a amostra deseja, durante o período de desenvolvimento do estudo: até 12 meses.
Além de estarem na faixa de idade exigida, as voluntárias e voluntários não podem ter tido infecção pelo vírus da dengue ou zika, nem ter recebido vacina da dengue (experimental ou aprovada) ou participado de estudo semelhante. Também há vedação se em amamentação ou gravidez.
A dengue e as vacinas experimentais
A dengue é uma doença tropical causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes. Pode causar dor de cabeça, febre alta, vômitos, dor generalizada e lesões de pele. Em alguns casos, pode se tornar grave e causar sangramento intenso, choque e até mesmo a morte. Não há remédio específico para o tratamento da dengue.
Há duas vacinas experimentais em pesquisa clínica com a colaboração da UFPel: da farmacêutica MSD e do Instituto Butantan. Não há placebo no protocolo, de modo que quem participa receberá a vacina.
Os dois produtos estão em fase de testes; ainda não foram aprovados, portanto, pela agência regulatória para a prevenção da dengue. Em fases anteriores de pesquisas clínicas, conforme o Centro de Pesquisas, as vacinas experimentais mostraram-se seguras e toleradas.
