“Vantagem deles, a honra é nossa”
Cláudio Montanelli já venceu o Grêmio no Olímpico, em 1998; e na Arena, em 2015, como presidente e vice-presidente de futebol do Brasil, respectivamente. Ele sonha com a hipótese de reviver essa emoção na noite desta quarta-feira pelas quartas de final do Gauchão. “Esse é um jogo interessante, que todos crescem: do torcedor ao time. Todos crescem nas adversidades”, afirma.
O dirigente seguidamente cita a vitória por 2 a 1 no Olímpico há 18 anos, eliminando o Grêmio nas semifinais do Campeonato Gaúcho. “Naquela vez o Lazaroni (Sebastião, então técnico do Grêmio) insinuou que nosso time estava dopado. Agora há um entendimento por aí que nosso grupo é velho. Antes era porque o Brasil corria demais; agora é acusado estar correndo menos”, compara.
A insinuação de Lazaroni ocorreu no final do primeiro jogo no Bento Freitas, suspeitando da disposição do Brasil. A declaração infeliz do treinador motivou que a torcida xavante preparasse cartazes, que foram levados para o Olímpico com a provocação: “Ah! Eu estou dopado!”. Lazaroni deu também uma motivação extra ao time xavante para a segunda partida e acabou perdendo o jogo e o emprego.
Montanelli reconhece que o favoritismo é do Grêmio. “Em tese a vantagem é deles, mas a honra é nossa”, enfatiza. “Eles podem ser favoritos, mas isso não quer dizer que já tenham vencido o jogo antecipadamente. De uma coisa podem ter certeza: vamos dar a vida por essa vitória”, completou.