Vigilância alerta sobre os perigos da carne clandestina
O setor de Vigilância Sanitária (Visa) da Secretaria de Saúde (SMS), faz um alerta à população sobre os perigos do consumo de carne sem procedência ou de origem clandestina. Os objetivos são avisar e fazer advertência acerca do problema, lembrando a importância de observar-se se o produto foi inspecionado e possui a garantia de qualidade. A Visa intensificou as ações de fiscalização de modo a reduzir a comercialização e a compra desse tipo de artigo.
Entre os aspectos que devem ser analisados pelo consumidor ao comprar carne, os destaques são a presença de alvará sanitário válido e a forma como os itens são acondicionados. “Ao adquiri-las, deve observar se o local oferece garantia de segurança. Isso inclui, além do alvará, os selos de inspeção municipal (SIM), estadual (Cispoa) ou federal (SIF), que atestam a qualidade da mercadoria”, explica o chefe do setor, Sidnei Louro Jorge Júnior.
Ele reforça que os açougues, casas de carnes e demais estabelecimentos que comercializam carnes in natura e demais produtos de origem animal devem ter alvará expedido pela Vigilância Sanitária do Município. Além disso, sempre que solicitado, estes devem demonstrar, através de notas fiscais e demais documentos comprobatórios, a origem dos artigos de origem animal vendidos.
EVITE PRODUTOS IRREGULARES
Conforme a Vigilância Sanitária, a ingestão de produtos obtidos a partir do abate clandestino, sem a devida inspeção veterinária oficial, pode causar intoxicações alimentares e ser veículo de zoonoses, ou seja, doenças transmitidas pelos animais aos seres humanos. Entre estas estão a teníase, a cisticercose, a tuberculose, a brucelose e a toxoplasmose, todas patologias graves e que podem levar à morte. Sendo assim, a principal dica é prestar atenção na procedência do alimento.
Se o consumidor identificar um produto sem o devido selo de inspeção, a denúncia deve ser feita à Vigilância Sanitária de Pelotas pelo telefone (53) 3284-7733. No procedimento de investigação pelos órgãos de controle sanitário, o assunto poderá ser remetido à polícia, tendo em vista que um grande montante de carne clandestina é proveniente do roubo de cargas no País e do abigeato em praticado na zona rural.