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sábado, 23 de novembro de 2024

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Vilson Farias será o patrono da 46ª Feira do Livro de Pelotas

Vilson Farias será o patrono da 46ª Feira do Livro de Pelotas
24 outubro
08:08 2018

A 46ª Feira do Livro de Pelotas, que ocorrerá de 1º a 18 de novembro, teve seu lançamento nesta terça-feira(23), em um café da manhã na Panificadora Pane Mio. O tema deste ano será “Alvorada, imprimindo o alvorecer dos negros em Pelotas”, uma homenagem ao Jornal Alvorada, escrito por intelectuais negros na década de 1930. No evento, foi anunciado que o patrono da Feira será o advogado Vilson Farias, que tem livros vários livros publicados, entre eles “Racismo – À luz do direito criminal”. O orador será o também advogado Fábio Gonçalves.

46ª Feira do Livro homenageia jornal de intelectuais negros

46ª Feira do Livro homenageia jornal de intelectuais negros

A Feira, tradicionalmente instalada na Praça Coronel Pedro Osório, vai abraçar vários prédios do Centro Histórico do município, com eventos no Largo do Mercado Central, Bibliotheca Pública, Museu do Doce, e prédio da Secult (Casarão 2). A programação terá atividades de dança, teatro, shows e apresentação de escolas. Serão 48 shows musicais com artistas da região, além de momentos de contação de histórias, em um total de 155 atividades programadas.

O tema da Feira do Livro deste ano será abordado também na rede de ensino, em um trabalho em parceria com escolas de Pelotas, Cristal, Pedro Osório, Herval e São Lourenço do Sul. A programação, será impressa em formato de jornal, em homenagem ao periódico da época.

“Este é um tema que me empolga e emociona, pois me dedico à pesquisa sobre o racismo brasileiro há mais de 15 anos”, ressaltou o patrono Vilson Farias. “Esta coincidência de ser o patrono, aproxima-me muito com os intelectuais de 1933, citado pelo livreiro Adão Fernando Monquelat, em que um jovem pintor de Pelotas, Miguel Barros, foi defender a causa em Pernambuco e depois, aqui, foi criada uma frente negra pelotense para abordar temas sociais, de inclusão e de combate ao alfabetismo da raça negra”, lembrou Farias.

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