Diário da Manhã

Gestante de 22 anos passou por cesariana, mas houve hemorragia e faleceu

            Algumas situações, envolvendo o atendimento a gestantes, têm sido questionadas. As reclamações e suspeitas de negligência no serviço público, prosseguem chegando à Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA). Ao fim de dezembro, gestante perdeu o bebê, em decorrência de uma série de circunstâncias sob suspeita. Nesta semana, jovem de vinte anos compareceu na delegacia, para registrar que, possivelmente, sua companheira Débora Pinto Duarte, tenha sido vítima de negligência durante o parto. A questão é considerada como violência obstétrica, e será investigada pela polícia.

UTI – Na manhã de ontem,  foi efetuado o boletim de ocorrência na DPPA. Conforme o relato do comunicante, o casal se relacionava há sete anos, e já tinha um filho. Grávida do segundo, a gestante foi hospitalizada na Santa Casa no dia 10. Foi realizada cesariana, e nasceu um menino. Mas, às 23h, a mãe teve de ser levada para a UTI. Como explicação, consta no registro, complicações decorrentes da cesariana. Às 4h30min do dia 12, porém, ela não resistiu e faleceu.

HEMORRAGIA – O companheiro da vítima, no entanto, recebeu informação que coloca sob suspeita o atendimento. Profissionais do setor de enfermagem, garantiram que houve negligência. De acordo com o relato, uma veia aberta foi esquecida, o que teria desencadeado o processo hemorrágico.

BEBÊ de seis meses é pivô de ameaças e agressões. Conforme registro efetuado na DPPA nesta semana, casal está separado mas teve uma menina que, atualmente, está com seis meses. A mãe registra que o ex-companheiro, tem afirmado que ficará com a criança, seja “por bem ou por mal, e ela nunca mais irá vê-la”. A vítima deseja representar criminalmente contra o acusado, e solicita medidas protetivas.