Diário da Manhã

Foi no domingo (1º), quando todos os caminhos iam de encontro à Boca do Lobo. Os de fé estiveram presentes, os que abandonam nunca. O Pelotas vinha de uma sequência de quatro jogos sem vencer e precisava ganhar para voltar ao grupo de classificação. Conseguiu, no suor e na luta. Os 2×1 sobre o Lajeadense deixam o Lobo em 3º lugar no Grupo B. O líder segue o disparado Santa Cruz. Abaixo dele, uma disputa ferrenha por posições.

O Pelotas agora soma duas vitórias, três empates e a derrota, que tomara fique no passado, quando nada deu certo contra o Guarani. Com Maicon Campagnolo na lateral direita e o retorno de Itaqui no meio, o Lobão de Antônio Picoli sabia que o jogo seria disputado demais.

O Lajeadense fez 1×0 e o jogo foi para o intervalo assim. O Pelotas não baixou a cabeça e batalhou. Pelo contrário, usou bastante a cabeça. Os gols de escanteio decretaram a virada: primeiro foi a vez de Léo Gaúcho, zagueiro com base no Lobão, em seu retorno bastante experiente: 1×1. Se o empate não era o ideal, Otávio, jogador que luta para se firmar na titularidade, virou a partida: 2×1, placar final.

Picoli destacou os componentes da partida, como a pressão pela vitória, a questão anímica do time e a perseverança: “Oscilamos bastante no jogo. Mudamos no intervalo com a entrada do Chico. E o resultado veio em cima da persistência. O resultado mascara nada, mas ele veio”, pontuou.

“Sabíamos da dificuldade do jogo, vínhamos de uma derrota. Perdíamos por 1×0, precisávamos mudar a postura e o Picoli me chamou para entrar pelo meio. Ficou congestionado e pude cair pela direita, pela ponta. Ajudei na bola parada, mas também na função pelos lados”, afirmou o atacante Chico.