Diário da Manhã

Luís Carlos Winck não assegura prioridade ao Pelotas para trabalhar na temporada de 2017, mas reitera o desejo de continuar no clube. “O importante é que estamos conversando com a diretoria. E existe sim a possibilidade de continuar”, afirma o treinador, que comandou a equipe na Divisão de Acesso deste ano. Mesmo que o Lobão não tenha alcançado seu objetivo, o prestígio de Winck se manteve elevado na Boca do Lobo.

Winck: sem prioridade

Com duas passagens pelo clube (a primeira foi em 2004), Winck revela identificação com o Pelotas – ao ponto de até trocar a oportunidade de trabalhar na primeira divisão para assumir um compromisso com o Lobão para o Acesso. “Sou muito grato pela forma em que foi recebido no Pelotas pela diretoria, pela torcida, por todas as pessoas”, diz. Como técnico valorizado no futebol gaúcho, ele admite a existência de contato com times da Série A. “Existem algumas sondagens”, completa.

Winck concorda que iniciar cedo o trabalho pode significar a garantia de acesso à primeira divisão, citando o exemplo do Caxias em 2016. “É preciso ser bem criterioso na composição do grupo de jogadores. É importante manter uma base, mas fazendo algumas mudanças. Neste ano nos faltou alguns jogadores com um pouco mais de liderança na hora decisiva”, pondera o treinador.

Winck dirigiu a equipe do Pelotas em 19 partidas, com oito vitórias, quatro empates e sete derrotas. Seu aproveitamento foi de 49,1%. Teve apenas uma derrota na Boca do Lobo (contra o Caxias), a qual foi fundamental para que o Lobo seguisse na Divisão de Acesso.