Workshop de percussão brasileira
Por Carlos Cogoy
Amanhã às 14h no “CaisD4 Acústico”, workshop com o percussionista Marcelo Amaro. Ele alia a formação erudita e o aprendizado com a arte popular. Percussionista Marcelo Amaro, tanto cursou o Conservatório Brasileiro de Música, quanto acompanhou destaques como Almir Guineto, Jovelina Pérola Negra, Jamelão, Arlindo Cruz, Dudu Nobre e dona Ivone Lara. Com o dançarino e coreógrafo pelotense Mano Amaro, Marcelo apresentou-se na Alemanha, Holanda e Suíça. Eles mostraram o espetáculo “Espiral do Sul”. Na trajetória do percussionista, também a participação em eventos como o Montreux Jazz Festival. Para a programação em Pelotas, o instrumentista conta com apoio e produção de Daniel Amaro. E o workshop de percussão brasileira acontecerá no sábado à tarde, tendo como local o CaisD4 Acústico (Praça da Alfândega), imediações do Porto. Investimento de R$40,00, poderá ser pago momentos antes do curso. Já a inscrição antecipada deve ser através do email: [email protected]
INSTRUMENTOS – Orientação aos participantes é para que cada um leve seu instrumento de percussão. A exemplo: surdo; pandeiro; tamborim; agogô; ganzá; tantan; repique de mão; repique de anel; cuíca; reco-reco; caixa-de-guerra; xequerê. O interessado que não dispuser de percussão para o workshop, poderá contar com instrumento cedido pelos organizadores.
PERCEPÇÃO – Proposta do curso: “O conteúdo consiste na contextualização e formas de tocar ou golpear, as ‘levadas’ e suas variações. O encontro tem como objetivo desenvolver trabalho de percepção rítmica, a partir do corpo humano. Posteriormente, prática de conjunto com o auxílio de método didático a ser distribuído em aula. E o encontro se dá através do estudo dos principais instrumentos presentes nas rodas de samba. O participante aprenderá a função de cada instrumento a partir de um vocabulário de células rítmicas presentes na linguagem da roda de samba. Elas poderão ser utilizadas como variação, solos e convenções, nos dando elementos para a criação de arranjos percussivos. A importância das melodias para desenvolver a naturalidade dos toques, vem através da voz e um instrumento harmônico – cavaquinho ou banjo. Este será um colaborador e facilitador do processo de criação, portanto estará constantemente nos encontros para a formação do repertório que será formado junto aos participantes”.