ZIMMERMANN : “Comigo não cai e sobe também”
Rogério Zimmermann disse que o “Comigo não cai” (frase célebre dita ao salvar o Xavante do rebaixamento no Gauchão de 2017) é uma meia verdade. “Comigo não cai, e sobe também”, ressaltou o treinador em seu pronunciamento de despedida do Brasil nesta segunda-feira. “É uma história muito rica, muito bonita, que chega um ponto que você pensa: não vamos exagerar mais. Tá bem assim. Fica legal assim. O que seja mais um capítulo…”, afirmou o treinador na entrevista coletiva desta segunda-feira no Salão de Honras do Bento Freitas.
O treinador concentrou sua análise em dois momentos: a chegada ao clube pela primeira vez em 2004 e a última passagem pelo Bento Freitas nesta recente campanha de recuperação na Série B do Brasileiro. “São nove temporadas. Se eu for analisar essas nove temporadas, vou levar duas horas”, disse. Zimmermann lembrou dos clássicos Bra-Pel do Torneio de Verão de 2004, quando venceu o Pelotas por duas vezes por 3 a 1 e 3 a 2 na Boca do Lobo.
“Você imagina um treinador chegando e ganhar dois clássicos, com seis gols. E com um detalhe: desses seis gols, três foram marcados com dois jogadores a menos”, disse RZ, que emendou com o jogo de sábado diante do Goiás – vitória por 1 a 0 no Serra Dourado diante de 30 mil torcedores adversários. “Agora não é mais Citadino. Não é campeonato da cidade. Agora é campeonato Brasileiro”, ressaltou.
Entre esses dois momentos, a história de Zimmermann no Brasil tem dois acessos estaduais e dois acessos nacionais, além de dois títulos do Interior. “Comigo sobe também. É verdade que comigo não cai, mas sobe também. Foram quatro acessos. Então não cai e sobe”.
“É uma história muito rica, muito bonita, mas sempre chega ao final. É um final feliz”, disse. Resta sabe se é um “até breve”, como o próprio Zimmermann admitiu em sua saída anterior do clube, em julho de 2017, ou o fim de um ciclo. Um dos ciclos mais vitoriosos da história rubro-negra, tendo RZ como protagonista principal.
