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quarta, 24 de abril de 2024

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TRIATLO : Pelotense é campeão gaúcho em corrida, pedal e natação

TRIATLO : Pelotense é campeão gaúcho em corrida, pedal e natação
27 outubro
08:56 2021

Em 2h07min, Guilherme Moncks nadou 1.500 metros, pedalou 40km e correu 10km

Por Carlos Cogoy

A sua primeira prova de Triatlo, que reúne natação, corrida e ciclismo, foi em abril de 2015. Era a estreia na competição, após quase vinte anos de corrida de rua. Devido a uma lesão, o pelotense Guilherme Acosta Moncks (40 anos) foi orientado a diversificar a prática esportiva. Com isso, passou a treinar as modalidades que, desde 2012, despertaram sua atenção. Também há seis anos, começou a ser treinado pelo triatleta profissional Frank Silvestrin. Desde então, o advogado e professor da pós-graduação em direito tributário empresarial da UCPel, mantém uma disciplinada rotina de treinamentos: duas sessões diárias, totalizando entre doze e dezoito horas na semana. Como resultado, em 2016, foi o primeiro no ranking da Federação Gaúcha de Triathon (FGTRI). No ano seguinte, quinto da elite, considerando todas as categorias, no campeonato gaúcho. Neste mês, no dia 17, em Osório, Moncks conquistou o campeonato gaúcho na categoria 40/44 anos.

VITÓRIA – Com mais de quarenta provas na trajetória, inclusive na Argentina e Uruguai, na disputa realizada neste mês, o triatleta pelotense percorreu o circuito em 2h07min. Na competição com distância olímpica, ele nadou 1.500 metros, pedalou quarenta quilômetros e correu dez quilômetros. Disputando com atletas profissionais e da elite, Moncks foi o sétimo na classificação geral. Ele menciona: “Sou da equipe FS Team, que tem sede em Porto Alegre, e reúne atletas de várias cidades gaúchas, sendo treinado desde 2015 pelo triatleta profissional Frank Silvestrin, além do treinador Daniel Alves, que atua especificamente em Pelotas. Não tenho nenhum patrocínio, e arco com todos os custos envolvidos para poder treinar e competir no Triatlo. Trato como um hobby, mesmo com tanta dedicação, sendo que minhas atividades profissionais são de advogado corporativo e professor de direito empresarial”.

TREINAR – Em relação à dedicação, observa: “Procuro ter uma rotina bastante regrada, acordando todos os dias cedo, para já fazer a primeira sessão de treinamento. No decorrer do dia, conforme meus horários de trabalho e compromissos familiares permitem, encaixo as outras sessões, normalmente natação ou treinos de força. Para otimizar o tempo e poder treinar mesmo no inverno e, em dias com clima adverso, tenho usado muito o rolo de treinamento, equipamento no qual fazemos os treinos de ciclismo indoor, conectados a uma plataforma eletrônica que simula o treino na rua. Assim, somente saio para pedalar nas estradas aos finais de semana, permanecendo em casa nos pedais durante a semana. Além das três modalidades do triatlo, também faço treinamentos de força e sessões de fisioterapia, como forma de prevenir lesões”.

IRONMAN é a modalidade de triatlo mais exigente, com longas distâncias. “Já tive bons resultados também em provas de 70.3 (meio Ironman), com o melhor tempo sendo 4h35min, no Challenge Florianópolis em 2017, me classificando para o campeonato mundial de 2018, que ocorre na Eslováquia. No entanto, infelizmente, não pude participar dessa prova, pois tive uma lesão grave no quadril em 2018, durante os treinamentos para o Ironman Brasil daquele ano”, diz o triatleta. O meio Ironman tem 1.900 metros de natação, noventa quilômetros de ciclismo, e 21 quilômetros de corrida. Em 2018, Moncks participou de um Ironman, com 3.800 metros de natação, 180 quilômetros de ciclismo e 42 quilômetros de corrida. Em maio de 2022, ele estará no Ironman Brasil. O triatleta pelotense informa que serão quatro meses de treinamentos específicos.

APRENDIZADO – “O esporte é fundamental para minha vida, pois ensina a encarar desafios, enfrentar dificuldades, lidar com pressão e compreender que somente se consegue êxito, quando trabalhamos forte para conseguir algo. Também aprendi muito sobre a necessidade de ter consistência para conseguir resultados, assim como usar as derrotas como aprendizado para seguir, ainda mais firme, na busca pelos objetivos”, diz o pai do Joaquim, marido da Bruna, e sócio do escritório MZ Advocacia.

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