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domingo, 22 de dezembro de 2024

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Tencati elogia Xavante em Chapecó e critica calendário nacional

Tencati elogia Xavante em Chapecó e critica calendário nacional
05 janeiro
08:42 2021

Por: Henrique König

O ano de 2021 começou para o Grêmio Esportivo Brasil com o empate por 0x0 com a Associação Chapecoense, pela 32ª rodada da Série B, no domingo (3), em duelo das 16h, na Arena Condá. A Chape perdeu a liderança para o América, ambos com 63 pontos, enquanto o Xavante é 10º colocado com 44.

Entre a permanência virtualmente assegurada para próxima Série B e quase nenhuma chance de acesso para Série A, o Rubro-Negro ainda tem seis rodadas por cumprir, em busca da melhor campanha possível. Na sexta-feira, recebe o Avaí no Bento Freitas.

Tencati avaliou o empate com a Chapecoense, em duelo em que o Brasil teve as melhores chances, em especial duas com Dellatorre no primeiro tempo. Na primeira, recebeu de Matheus Oliveira e chutou na rede por fora. Na segunda, tentou driblar o goleiro, até passou por João Ricardo, mas a zaga afastou quando entraria com bola e tudo.

“A equipe se comportou muito bem, se defendeu bem, tivemos chances de marcar os gols, duas com Dellatorre e também no segundo tempo chegamos, finalizamos por quatro ou cinco vezes. Enfrentamos um time que está confirmando seu acesso, então o comportamento do Brasil foi positivo”, avaliou o técnico Cláudio Tencati.

A estratégia do paranaense foi buscar neutralizar a criação da Chapecoense, com Sousa, Bruno Matias e Pablo no meio. A Chape obrigou Matheus Nogueira, substituto de Rafael Martins, que precisa ser novamente vinculado ao Brasil, a nenhuma grande defesa. Quando marcaria o gol, zagueiro Héverton salvou sobre a linha.

Ponto alto na entrevista de Tencati foi quando pediu paciência sobre sua renovação de contrato com o Xavante e questionou o calendário nacional em meio à pandemia. “Ninguém está pensando em comissão técnica, nos jogadores, sairemos de uma competição e começaremos outra (estaduais). Houve muitos contratos estendidos que precisam ser novamente renovados, e daqui a pouco procurar jogadores. E como se faz isso? Você tem que ser mágico. O Brasil tudo bem, chegamos na zona de pontuação, mas e se brigasse pra não cair, embaixo, como há muitos clubes? E se lutasse pelo acesso? Como fica a cabeça de direção, comissão e jogadores? Então é um desafio enorme”, avaliou.

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