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quarta, 25 de dezembro de 2024

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Segurança na Defesa : Cirilo elogia participação coletiva e cita Alex Amado como exemplo

14 fevereiro
08:50 2014
Cirilo é uma das lideranças da defesa menos vazada do Gauchão Foto: Ítalo Santos/Assessoria GEB

Cirilo é uma das lideranças da defesa menos vazada do Gauchão
Foto: Ítalo Santos/Assessoria GEB

É bem provável que o Brasil feche esta primeira parte (simbolicamente, representando o primeiro turno) do Campeonato Gaúcho, com a melhor defesa da competição. Isso só não ocorre se o time for goleado pelo São Luiz, domingo, no Bento Freitas, pela diferença de quatro gols, além das defesas de Inter e Grêmio passarem a rodada sem serem vazadas. Mas os méritos não são apenas dos jogadores do setor defensivo, mas é consequência de um comportamento da equipe.

“A nossa marcação começa lá na frente. O Amado (Alex) é prova disso, ele vem sempre recompor no meio-campo, ajudando na marcação. Então, não é mérito só dos zagueiros e do goleiro. É o time todo”, comenta o zagueiro Cirilo. O Brasil tomou apenas dois gols em sete partidas do Gauchão.

Tomar poucos gols não é novidade na equipe do Brasil, desde que o técnico Rogério Zimmermann assumiu o comando do time em maio de 2012. Em todas as competições, o sistema defensivo aparece entre os menos vazados. Um exemplo é a campanha na Divisão de Acesso do ano passado, quando o Xavante sofreu 17 gols em 25 jogos.

Para Cirilo, a boa participação do Brasil de certa maneira chega a ser surpreendente. “Nós esperamos fazer uma boa campanha, mas não somar tantos pontos assim nas primeiras rodadas”, afirma. Quanto ao limite do time, o zagueiro dribla a resposta. “Nós pensamos apenas no próximo jogo. Em fazer uma boa partida e vencer. O pensamento agora é o São Luiz”.

Mais um “desesperado” pelo caminho 

Hahn: reserva imediato Ítalo Santos/Assessoria GEB

Hahn: reserva imediato
Ítalo Santos/Assessoria GEB

Pela terceira rodada seguida, o Brasil enfrenta adversário desesperado por estar na zona de rebaixamento do Campeonato Gaúcho. A semana de duelos com os times, que estão com a corda no pescoço, começou com o Bra-Pel de domingo. Depois, o enfrentamento com o São Paulo, quarta-feira, no alagado Aldo Dapuzzo. Agora, dia 16, o time xavante pega o São Luiz, no Bento Freitas.

O que há em comum entre essas três equipes é o desespero pela necessidade de vencer. Pelotas, São Paulo e São Luiz se encontram em situação muito semelhante. A tabela da competição coloca mais outros dois “desesperados” no caminho do Xavante nas rodadas seguintes: quinta-feira, o jogo com o Esportivo, no Bento Freitas; dia 23, contra o Aimoré, em São Leopoldo.

Para o jogo de domingo, às 19h, os ingressos serão comercializados a R$ 30,00 até o final da tarde de sábado. A venda começa às 14h desta sexta. No dia do jogo, o valor sobe para R$ 40,00. O desfalque no time diante do São Luiz é o meia Cleiton, que está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. A vaga pode ficar com Márcio Hahn, que vem sendo o reserva imediato da posição, ou Elton, que perdeu a vaga de titular para Túlio Souza.

Bate Pronto – por Caldenei Gomes

foto 3 página 13Desafio superado

Os três jogos seguidos fora de casa surgiam como um desafio para a manutenção da boa campanha do Brasil no Gauchão. O time de Rogério Zimmermann se saiu muito bem nesses três compromissos longe do Bento Freitas. Volta a jogar na Baixada, domingo, contra o São Luiz, somando 15 pontos e quatro vitórias. E de bônus segue invicto na competição, depois de sete jogos.

O Brasil foi superior ao Novo Hamburgo na vitória de 1 a 0 no Estádio do Vale. Também esteve melhor que o Pelotas na maior parte do Bra-Pel, especialmente em todo o segundo tempo. E fez uma partida igual ao São Paulo em circunstâncias adversas por conta das más condições do gramado (foto). Portanto, não é só resultado. Os resultados positivos são consequências de boas atuações, de futebol maduro e equilibrado.

O primeiro objetivo de 2014 está virtualmente assegurado, que é a permanência na primeira divisão. Uma vitória domingo pode garantir matematicamente essa conquista.

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Passionalidade

Cirilo simboliza a passionalidade do torcedor. Se erra, as críticas são implacáveis. Mas se o time estiver bem, vencendo o jogo, os chutões do zagueiro são motivos de aplausos eufóricos nas arquibancadas. Pois essa defesa, que tem Cirilo como uma das referências, é a menos vazada do Gauchão, com apenas dois gols em sete partidas. E nenhum desses gols saiu do lado direito da defesa.

É claro que a defesa não é só um zagueiro. Mas cito Cirilo, porque, antes do campeonato, se fosse feita uma pesquisa sobre quem deveria sair do time titular, ele seria certamente um dos mais votados. Seria dito: “Não é jogador para a primeira divisão”. A prática mostra que não é preciso ter técnica refinada para ser eficiente.

Disparidade

Em sete rodadas do Gauchão, os times do Grupo A abriram 21 pontos de vantagem (no somatório de todos os pontos) sobre os do B. Enquanto numa chave, a soma chega a 84 pontos, na outra, a contagem se esgota em 63. O quadro se mantém o mesmo: entre as quatro equipes de melhor campanha, três são do Grupo A. Apenas o Grêmio, com 12 pontos (três menos do que o Brasil) representa o Grupo B.

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– A candidatura de oposição de Francisco Novelletto à presidência da CBF está praticamente inviabilizada. O possível candidato da situação, Marco Polo Del Nero, já teria o apoio de 23 das 27 federações estaduais. Para o registro de chapa é preciso que ocorra a assinatura formal de oito federações e de cinco clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Ou seja, uma regra que já aniquila a oposição. 

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