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POP CENTER : Donos de bancas usam jeitinho para driblar a fiscalização

POP CENTER : Donos de bancas usam jeitinho para driblar a fiscalização
22 julho
09:41 2014

Segredos que se perdem ou se escondem entre paredes, numa espécie de “lei do silêncio”. As suspeitas são muitas, têm forma de denúncia, mas ninguém assume formalmente.

Enquanto isso, o que era para ser um modelo diferenciado de espaço para comercialização de produtos diversos – eletroeletrônicos, confecções, calçados etc – a substituir o antigo camelódromo, ganha status de “território” do “jeitinho”, do drible às normas, sem fiscalização.

Inaugurado em dezembro de 2012, o Pop Center abriga lojistas do antigo camelódromo e ambulantes que comercializavam produtos diversos nas ruas centrais da cidade. Na proposta inicial, um formato diferente do antigo camelódromo, com cada comerciante ocupando um espaço determinado, na “melhor representação do cada um no seu quadrado”.  Na prática não é bem assim. Pelo menos é o que se comenta à boca pequena nos corredores do centro comercial.

“Tem gente aqui que tem mais de uma banca. Eles conseguem um ‘laranja’ que empresta o CPF e alugam outros espaços”, garante uma fonte que pede para não ser identificada para evitar problemas.

“Tem gente aqui que tem mais de uma banca. Eles conseguem um ‘laranja’ que empresta o CPF e alugam outros espaços”, garante uma fonte que pede para não ser identificada para evitar problemas.

“Tem gente aqui que tem mais de uma banca. Eles conseguem um ‘laranja’ que empresta o CPF e alugam outros espaços”, garante uma fonte que pede para não ser identificada para evitar problemas.

Na Secretaria Municipal da Cidade e Mobilidade, a superintendente Laura Viana informa que quando há denúncia formal a fiscalização “vai conferir” se realmente existe irregularidade. Em visitas eventuais, os fiscais procuram pelo proprietário do espaço. Laura não confirma, mas deixa transparecer que são grandes as dificuldades para fiscalizar o uso correto dos espaços.

Houve um tempo em que quando os proprietários das lojas não eram encontrados em seus estabelecimentos em mais de uma visita dos fiscais, eles corriam o risco de serem multados e até perderem o espaço. Após alguns ajustes administrativos na gestão do Pop Center, criou-se a prerrogativa de cada proprietário ter um preposto, que pode responder por ele durante suas ausências.

“Os prepostos na verdade são empregados de comerciantes que têm outras bancas, ou seja, ele cuida de uma e o ‘preposto’ de outra”, diz outro comerciante que também pediu para não ser identificado.

“Tem um monte de gente na fila esperando ser chamado pela prefeitura para ocupar um espaço, e os gestores do Pop Center cruzam os braços pois os permissionários que estão ocupando os espaços estão pagando”, informa o anônimo.

Laura Viana confirma que existe uma lista de espera com cerca de 50 candidatos, que deverão ser chamados em breve. Ela garante que as diretrizes administrativas do Pop Center partem de um Comitê Gestor que é formado por três representes dos lojistas, um do Pop Center e outro da Prefeitura.

bancas pop center - alisson (2)

 

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