POP CENTER : Vereadores repudiam quebra de contrato
Audiência pública vai debater concessão, inadimplência de comerciantes e recuperação da Praça
A quebra de contrato entre a empresa responsável pela gestão do Pop Center e a Prefeitura foi debatida na sessão do Legislativo, nesta terça-feira, 30/09. O vereador Ivan Duarte recebeu o apoio dos vereadores Marcos Ferreira (PT), Ricardo Santos (PDT), Anselmo Rodrigues (PDT), do presidente Ademar Ornel (DEM) e de Antônio Corrêa, suplente do PDT, que, além de ser permissionário do Pop Center, luta para garantir os direitos dos colegas. Todos assinaram proposta de audiência pública para o dia 8 de outubro, às 19h, quando os problemas do Pop Center serão rediscutidos.
“Fui informado pelo Antônio Corrêa que a empresa que faz a gestão do Pop Center (Consórcio Verdi/Cádiz) está desistindo do restaurante para colocar 40 bancas, com quebra do contrato e negociação direta fora da lista de espera oficial”, denunciou Ivan Duarte.
O parlamentar lembrou que o contrato “de rendimentos de garantia de concessão” garante à empresa R$ 98 milhões e que, em contrapartida, a construção do restaurante, a casa lotérica e a restauração da praça são obrigações contratuais. “Mas eles (os empresários) não estão fazendo nada”.
Ricardo Santos também se manifestou contrário à quebra do contrato, e disse que o restaurante aumentaria o fluxo de pessoas no Pop Center. “O aluguel das lojas é o mais caro do país, são R$ 700,00 por dois metros quadrados”, afirmou.
SERÃO CONVOCADOS a comparecer à audiência do dia 8, os secretários Jair Seidel, da Unidade Gerenciadora de Projetos, Josiane Almeida, de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana, o representante do Consórcio, Laerte Sopper, os arqueólogos André Loureiro e Estefânia Jaekel, da Contextos Arqueologia e Patrimônio Cultural, responsáveis pela pesquisa arqueológica na Praça Cipriano Barcellos e o Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no RS.
“Se não tivermos uma solução rápida para a questão da Praça, vamos buscar o Ministério Público para penalizar a Prefeitura e o Consórcio pelos prejuízos à cidade”, afirma o vereador Marcola.