VEREADOR RECUA EM PROJETO SOBRE FESTAS “OPEN BAR”
A repercussão foi grande após a publicação feita pelo DIÁRIO DA MANHÃ, em sua rede social, da notícia de que o vereador Marcos Ferreira, o Marcola (PT) havia protocolado na Câmara um projeto de lei para proibir a realização em Pelotas das festas conhecidas como “open bar”, onde o consumidor paga o ingresso e bebe à vontade, principalmente bebidas alcoólicas.
Pelas redes sociais, diversas pessoas se manifestaram sobre o assunto. A maioria contra o projeto do vereador. O Diário da Manhã recebeu cópia do Projeto de Lei, datado e assinado por Marcola.
Na manhã desta quarta-feira, a assessoria de Marcola fez contato com a redação do DM e informou que o vereador está retirando – momentaneamente – o projeto. Através de seu gabinete, Marcos Ferreira diz que promoverá, antes, uma Audiência Pública para debater o assunto.
Embora não tenha data marcada, a audiência terá a presença do Ministério Público, Conselho Tutelar, Delegacia da Criança e da Juventude, Polícia Civil e Militar, empresários do ramo do entretenimento e será aberta à comunidade.
Após esta ampla discussão, o projeto poderá voltar a tramitar na Câmara de Vereadores.
Vereador que debater consumo de álcool em festas ‘open bar’
Depois de receber em seu gabinete pessoas cujos filhos foram vítimas de acidentes e de abusos sexuais após participarem das chamadas festas ‘open bar’, onde o ingresso garante a bebida alcoólica liberada, o vereador Marcos Ferreira (PT) decidiu trazer a discussão para o Legislativo. “Representamos a sociedade, então temos que enfrentar esse tipo de situação”, afirma o parlamentar. Marcola já tem pronto projeto de lei para proibir as festas onde a bebida alcoólica é liberada, mas, no momento, discute a proposta com o presidente da Casa, vereador Ademar Ornel (DEM) e com seu colega de bancada, Tenente Bruno (PT).
“Nosso objetivo é amenizar o risco de acidentes ao volante ou até de abusos sexuais por causa do excesso de bebida”, afirma o parlamentar. Para Marcola, a pessoa que quer sair e beber, tem todo o direito de fazê-lo, mas deve pagar pela sua bebida.
Embora ainda não tenha data marcada, a audiência pública terá a presença do Ministério Público, Conselho Tutelar, Delegacia da Criança e da Juventude, polícias civil e militar, empresários de festas, do governo, que tem o papel fiscalizador e da comunidade pelotense.