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CRIMINALIDADE : Aumento na apreensão de drogas e queda nos crimes contra a vida

13 agosto
08:59 2015

Os indicadores da criminalidade do primeiro semestre deste ano no Rio Grande do Sul apontam para uma manutenção na queda dos crimes contra a vida. Os dados, disponíveis no portal da Secretaria da Segurança Pública (SSP), indicam também o aumento na produtividade das polícias, com destaque para a apreensão de drogas e o alto índice de veículos roubados/furtados que foram recuperados.

Os homicídios dolosos registram uma redução de 2,2% em relação ao mesmo período de 2014. O latrocínio registrou queda significativa: 23% a menos do que no primeiro semestre do último ano. Segundo o secretário Wantuir Jacini, este resultado é de extrema importância. “O homicídio doloso, em si, é um crime de grande imprevisibilidade. As motivações que levam a este tipo de delito são as mais diversas. Diferem dos motivos habituais do roubo, do furto e do latrocínio”, ressalta.

APREENSÃO de drogas aumentou 44,2%

APREENSÃO de drogas aumentou 44,2%

A produtividade das forças policiais segue em uma crescente. Foram realizadas 66.597 prisões, apreendidas 4.232 armas e recapturados 2.406 foragidos do sistema prisional, números superiores aos obtidos em 2014. Segundo o Departamento de Gestão Estratégica Operacional (DGEO/SSP), houve um aumento de 44,2% na apreensão de entorpecentes no RS. De 1º de janeiro a 30 de junho foram apreendidos 4,5 toneladas de drogas (maconha, cocaína, crack e haxixe), 3.711 comprimidos de ecstasy e 5.172 micro pontos de LSD.

VEÍCULOS – O primeiro semestre registrou alta de 17% nos roubos e de 3,1% no furto de veículos. A SSP entende que o grande problema está na receptação e no comércio ilegal das peças. Hoje, no Estado, há cerca de 1500 desmanches irregulares. Dessa forma, em parceria com a Secretaria de Modernização Administrativa e Recursos Humanos e com a Procuradoria-Geral do Estado, encaminhou para a Casa Civil uma minuta de projeto de lei que permitirá ao Estado regulamentar a atividade de desmanche e comercialização de peças, com mecanismos eficientes de fiscalização e inibição de ilícitos.

“Nosso índice de recuperação de veículos roubados ou furtados bate na casa dos 60%. Esse projeto de lei, somado ao eficiente trabalho que vem sendo realizado pela Polícia Civil e pela Brigada Militar, aumentará ainda mais esses indicadores”, avalia Jacini.

A iniciativa proposta possibilitará aos órgãos de fiscalização do Estado dar destino final às peças sem procedências por via administrativa. Não precisa ser objeto de crime; não comprovando a procedência será apreendida e encaminhada para destruição. “A peça irregular vai sair de circulação definitivamente. O RS será o segundo Estado a normatizar essa situação com base na legislação federal”, salienta o diretor do DGEO, tenente coronel Luiz Dulinski Porto.

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