Papai Noel dos Correios inicia hoje em todo o RS
Os Correios já estão trabalhando na tradicional Campanha de Natal realizada há 26 anos. No Rio Grande do Sul, as cartas poderão ser adotadas a partir de hoje. Os principais objetivos da campanha são promover a educação e o incentivo à escrita, além de atender aos pedidos de crianças em situação de vulnerabilidade social.
No ano passado, somente no Rio Grande do Sul, foram recebidas 117 mil cartas, sendo que 51 mil foram selecionadas e 41 mil, adotadas.
Uma das novidades da Campanha Papai Noel dos Correios no estado é que, em 2015, somente serão selecionadas cartas de crianças matriculadas na rede pública de ensino (educação infantil, creche, pré-escola e ensino fundamental – 1º ao 5º ano, sem restrição de idade) ou em instituições como creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos localizados ou que atendam a crianças em situação de vulnerabilidade social.
Um dos motivos para essa mudança é garantir que os objetivos principais da campanha sejam cumpridos. Desde 2010, os Correios estabeleceram parcerias com escolas públicas, creches e instituições que abrigam crianças em situação de vulnerabilidade social, buscando atender a um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU): Educação Básica de qualidade para todos. Assim, a campanha foi deixando de ser meramente assistencialista e passou a ter uma função mais abrangente, permitindo à empresa oferecer uma contribuição maior à sociedade. O novo formato incentiva a permanência da criança na escola. Além disso, estimula a redação de cartas manuscritas no ambiente escolar, desenvolvendo a habilidade da escrita.
Outro ponto que merece destaque é o alcance de maior efetividade da campanha, já que poderá haver maior seleção de cartas e, com isso, maior adoção. No formato antigo, era grande o número de cartas sem endereços ou com endereçamento incorreto e que por esses motivos não eram selecionadas.
Agora, a entrega dos presentes será realizada apenas nas escolas e instituições o que minimiza o risco de a entrega não ocorrer em razão de endereços incorretos, incompletos ou até mesmo ausentes. O novo formato possibilita ainda o verdadeiro atendimento ao público-alvo da campanha, pois será mais fácil de descartar cartas escritas por adultos ou por crianças que não estejam em situação de vulnerabilidade social.