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DIOGO OLIVEIRA : O 10 que encantou os xavantes

05 dezembro
08:57 2016

O Brasil terá um difícil desfio nesta virada de ano que é contratar um meio-campista de qualidade acima da média para substituir Diogo Oliveira. O camisa 10 se despediu do clube na última semana, após não haver acordo para a renovação de contrato. Foram duas temporadas de Diogo no time rubro-negro. Mostrou talento para conquistar a torcida. Deixa saudade para quem aprecia futebol técnico e de criatividade.

Contratado pelo Paysandu no dia seguinte ao anunciar sua saída do Brasil, Diogo Oliveira, 34 anos, foi a principal expressão técnica da equipe xavante nas duas últimas temporadas. Em 2016, ele conseguiu jogar ainda mais do que no ano anterior. “Concordo que este tenha sido um dos melhores anos de minha carreira. Fico feliz, porque minha meta era realmente fazer uma grande temporada”, comenta o meio-campista.

Meio-campista leva lembrança da torcida e deixa saudade aos xavantes

Meio-campista leva lembrança da torcida e deixa saudade aos xavantes

LEMBRANÇA – Ao deixar o Bento Freitas, Diogo diz que leva a lembrança de um “torcedor apaixonado”. “Vou me lembrar sempre da torcida e de toda a população de Pelotas, que me recebeu muito bem. Vou senti saudade, mas no futebol sempre é possível dizer ‘até breve’. Quem sabe eu não voltarei mais adiante? Sempre existe essa possibilidade”, afirma.

Diogo Oliveira não fica no Brasil, segundo ele informou, por causa do tempo de contrato. A diretoria do clube ofereceu-lhe seis meses de compromisso contratual, enquanto ele gostaria que fosse de pelo menos um ano. Contratado no começo da temporada de 2015, o meia disputou dois Campeonato Gaúchos (campeão do interior no ano passado), participou de duas edições de Copa do Brasil; subiu da Série C para a B o Brasileiro; e foi destaque do Xavante na recente campanha na segunda divisão nacional. Participou de 87 jogos oficiais e marcou nove gols com a camisa rubro-negra.

FÉ – Evangélico – frequenta a Igreja Batista -, Diogo Oliveira diz que se converteu há 10 anos. “Jesus entrou em minha casa, em minha vida, e restaurou minha vida. Não tenho vergonha de falar da minha fé, mas orgulho”, diz o jogador. A declaração parece ser uma resposta à resistência aos atletas convertidos (chamado de Atletas de Cristo) que ainda no ambiente do futebol. São vistos como formadores de um subgrupo no elenco e ainda resignados com os resultados. Se o time ganha é porque foram eles os iluminados pelo Senhor; se perde é porque foi a vontade de Deus.

Antes de viajar para Belém do Pará – seu novo ‘domicílio’ profissional -, Diogo Oliveira se demorou mais alguns dias em Pelotas, aguardando pela recuperação de sua esposa Aline. Ela passou por uma intervenção cirúrgica recentemente. O casal tem dois filhos: João Matheus (14 anos) e João Filipe (seis).

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