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Laranjal quer pedras removidas do pavimento

28 abril
14:33 2017

As pedras e blocos de concreto, removidos de logradouros que recebem asfalto, poderão ser reutilizados nas vias do itinerário de ônibus no Laranjal. A solicitação foi entregue à Prefeitura, através de ofício encaminhado pela Associação Comunitária do Laranjal-ASCLAR.

O bairro Laranjal, formado por balneários e loteamentos, localizados entre o Arroio Pelotas(O) e Lagoa dos Patos(L); Canal do São Gonçalo(S) e Colônia Z-3(N), registra número baixíssimo de logradouros pavimentados. Por isso, reitera o que já havia pedido ao então prefeito Eduardo Leite, para que ali sejam reutilizadas pedras removidas das ruas Osório, Dedoro, Joaquim Oliveira e das avenidas Domingos de Almeida e Duque de Caxias.

DESTINAÇÃO do material compensaria a perda de dois quilômetros de bloquete removidos do calçadão

DESTINAÇÃO do material compensaria a perda de dois quilômetros de bloquete removidos do calçadão

A destinação deste material compensaria a perda de dois quilômetros de bloquete, removidos do calçadão na orla dos balneários Santo Antônio e Valverde, reutilizados na pavimentação de ruas de outras regiões da cidade. Apenas parte do bloquete sextavado ficou no Laranjal para a construção do calçadão dos Prazeres/Barro Duro e calçada da Pça.Aratiba.

O bairro de todos é área nobre O Laranjal, embora seja “o bairro de todos” e aquele de maior potencialidade turística, carece de obras e ações públicas, mesmo sendo classificado como “área nobre” para definir valor do IPTU.

Por isso, são procedentes os clamores da comunidade, que há décadas reclama a contrapartida pelos impostos pagos. Vale ressaltar, que a última grande obra no bairro foi a construção, no governo Fetter Júnior, da Estação de Tratamento de Esgoto(ETE) e de alguns quilômetros de rede. A obra foi paralisada em 2011, exatamente no ano previsto para a sua conclusão. As empresas contratadas, que tiveram recusado pedido de aditamento ao contrato, simplesmente fugaram do canteiro de obras. A Prefeitura, no governo de Eduardo Leite, chegou a publicar três editais de licitação para a retomada das obras. Todos eles deram “deserto”, ou seja, não apareceram empresas interessadas na conclusão da empreitada. O prefeito Eduardo chegou a acenar com a possibilidade da prefeitura destinar recursos próprios para concluir o projeto, importante para a saúde da população e balneabilidade da lagoa. Já a prefeita Paula Mascarenhas tem reafirmado seu compromisso em universalizar o saneamento.

*JANDIR BARRETO, jornalista

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