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Klécio Santos é o patrono da Feira do Livro 2017

31 agosto
08:22 2017

O evento será entre os dias 1º e 19 de novembro na Praça Coronel Pedro Osório

O jornalista e escritor Klécio Santos é o patrono da 45 ª Feira do Livro de Pelotas. O convite foi feito pela prefeita Paula Mascarenhas e pela Câmara Pelotense do Livro nesta semana. O porto-alegrense e ex-morador do Município é autor dos livros “Sete de Abril, o teatro do imperador”, “Mercado Central – Pelotas 1846-2014” e o inédito “Bibliotheca Pública Pelotense”, com lançamento previsto para aniversário de 140 anos do local, dia 14 de novembro. Em breve, serão anunciados a programação e o nome do orador da Feira, que será entre os dias 1º e 19 de novembro, na Praça Coronel Pedro Osório.

KLÉCIO foi o primeiro editor do Caderno de Cultura do DIÁRIO DA MANHÃ

KLÉCIO foi o primeiro editor do Caderno de Cultura do DIÁRIO DA MANHÃ

O patrono diz estar honrado com a homenagem e considera a Feira um ambiente de socialização, em que livros e atividades congregam leitores e autores. “É como se a alma da cidade se transferisse para a Praça nesse período. Ainda mais com o João Simões Lopes Neto (a estátua) à espreita”.

Morador de Brasília há quase duas décadas, Klécio atualmente comanda a Comunicação Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA). No entanto, nunca perdeu laços com o Município onde cursou Jornalismo, na Universidade Católica de Pelotas (UCPel),e deu os primeiros passos na carreira. Na década de 1990, foi o primeiro editor do caderno de Cultura do jornal DIÁRIO DA MANHÃ. Também foi repórter do Diário Popular e correspondente do Correio do Povo e da Zero Hora. Já na capital federal, atuou como editor-chefe e colunista do Grupo RBS. Em 2009, recebeu uma distinção no Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo com a reportagem “Na Mira dos Arapongas” sobre a vida do ex-presidente João Goulart no exílio.

Como inspirações literárias pelotenses, cita os escritores Aldyr Schlee e José Wolfango Montes Vanucci, e também pesquisadores que imprimem outro olhar à história, como Adão Monquelat. “Fico impressionado com a produção cultural de Pelotas, inclusive acadêmica. Manter esse debate, essa agitação interna, é o maior desafio e acho que um dos fatores importantes é a preocupação das pessoas na recuperação do nosso patrimônio, como a reabertura do Theatro Sete de Abril”, afirmou.

Especializado em Patrimônio Cultural pela Faculdade de Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o jornalista é autor de uma série de reportagens que evitaram a demolição da casa que hoje abriga o Instituto João Simões Lopes Neto (IJSLN), residência do escritor entre os anos de 1897 e 1907. Graças ao trabalho, foi agraciado pelo IJSLN em 2010 com o Prêmio 300 Onças.

Klécio também assina “O reino das sombras – Palcos, salões e o cinema em Pelotas”, publicado no volume 2 do Almanaque do Bicentenário de Pelotas, e o posfácio da obra “A família marimbondo”, texto inédito em livro de Simões, publicado ano passado com apresentação de Aldyr Garcia Schlee.

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