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TRÂNSITO : Autoridades debatem medidas para reduzir mortes e acidentes

TRÂNSITO : Autoridades debatem medidas  para reduzir mortes e acidentes
28 maio
08:27 2018

“Vamos falar com os cinco candidatos ao governo do Estado mais bem colocados nas pesquisas para comprometê-los com a causa da segurança no trânsito”. Com essa proposta, o presidente do Conselho Estadual de Trânsito, Luiz Noé Soares, a audiência pública que reuniu comunidade do trânsito e público em geral.

O evento atende à lei federal 13.614/18, que instituiu o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), cujo objetivo é reduzir pelo menos à metade, em dez anos, o índice de mortes no trânsito em relação a 2018. O resultado das audiências será encaminhado ao Conselho Nacional de Trânsito, com o objetivo de propor e implementar políticas públicas baseadas nas demandas da sociedade.

O governador José Ivo Sartori abriu o encontro ampliando a questão que serve de provocação ao evento: em vez de perguntar que trânsito queremos, propôs que nos perguntemos que Rio Grande do Sul queremos. Para ele, a violência que vemos no trânsito é a mesma que vemos em outros aspectos da vida; portanto, para evoluirmos, é necessário mudar o estado de espírito das pessoas, mediante respeito mútuo e sobretudo maior valorização da vida.

OBJETIVO foi de implementar políticas públicas baseadas nas demandas da sociedade Foto: Divulgação/Detran-RS

OBJETIVO foi de implementar políticas públicas baseadas nas demandas da sociedade
Foto: Divulgação/Detran-RS

O presidente do Cetran/RS, Luiz Noé Soares, fez um histórico dos problemas atuais do trânsito, citando o crescimento da frota desde os anos 50.

Beto Albuquerque, que quando deputado federal propôs a lei que embasa o Pnatrans, lembrou que a Década Mundial pela Segurança no Trânsito, instituída pela ONU em 2011 e da qual o Brasil é signatário, já se encontra em seus últimos anos, sem que tenham sido tomadas medidas efetivas em nível nacional.

O diretor-geral do Detran/RS, Paulo Kopschina, reforçou a ideia de responsabilidades conjuntas: “o Estado deve ser atuante, ampliando suas ações, e a sociedade precisa deixar claro que não há mais espaço para excessos e imprudências: todos precisam conhecer as consequências de suas decisões e colocar-se no lugar do outro”.

Além dessa audiência pública e das demais que estão sendo promovidas pelo interior do Estado, o Cetran/RS, com apoio do Detran/RS, disponibilizou um hotsite com um breve questionário, para que a população gaúcha possa participar ativamente do processo. São cinco perguntas essenciais para traçar o diagnóstico do trânsito do Estado.

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