DROGAS : Operação Anjos da Lei reprime o tráfico próximo às escolas
Uma operação que combate o tráfico de drogas próximo a escolas foi deflagrada ontem, de forma simultânea e sincronizada entre as Polícias Civis do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em Pelotas os policiais da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas apreenderam quatro quilos de maconha, 50 gramas de cocaína e 50 gramas de crack. Uma pessoa foi presa.
A operação batizada com o nome de Anjos da Lei tem como principal objetivo evitar que o malefício das drogas chegue ao ambiente escolar. A Operação Anjos da Lei teve início no mês de março do ano de 2011 , no Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Em 2016 passou a ser realizada por todos os departamentos da Polícia Civil gaúcha.
Segundo o Subchefe de Polícia, delegado Leonel Fagundes Carivali, coordenador da operação no Rio grande do Sul, a Operação Anjos da Lei é uma ação policial especial e permanente contra o tráfico de drogas nas imediações de escolas, unindo repressão e prevenção. “Repressão com as investigações e prisões de traficantes nas imediações de escolas e prevenção pela realização de palestras preventivas específicas, antes ou depois das ações repressivas nas escolas, aumentando assim o contato e a confiança entre a Polícia Civil, estudantes e comunidade escolar em geral”, afirmou Carivali.
No Rio Grande do Sul, nos dias de ontem e hoje, a Polícia Civil gaúcha participou da Operação Anjos da Lei por meio do Departamento de Polícia do Interior, Departamento de Polícia Metropolitana e Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico, empregando 737 policiais. Foram cumpridas 308 ordens judiciais no estado, totalizando 110 presos e 20 adolescentes apreendidos. Setenta e nove armas, 87 quilos de maconha e 667 gramas de cocaína, além de outros tipos de drogas foram apreendidos.
Ao todo, 316 pessoas foram presas/apreendidas por envolvimento com o tráfico de drogas nas proximidades das escolas nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Segundo o Presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia e Chefe de Polícia do RS, delegado Emerson Wendt, a ação das Polícias Civis dos estados do Sul representa “um verdadeiro enfrentamento à criminalidade que, organizadamente, procura ocupar espaços próximos de ambientes escolares e vulneráveis à ação criminosa e a população precisa estar atenta a isso e denunciar, auxiliando a Polícia Civil a fazer seu papel. O crime organizado procura explorar todos os espaços e cabe à Polícia Civil efetivar ações fortes no sentido de minimizar o problema gerado pelo tráfico de drogas”.