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CAPÃO DO LEÃO : Sindicato busca reajuste na Justiça

20 julho
08:49 2018

A negativa do Executivo Municipal de reajuste salarial aos servidores da prefeitura não foi digerida pela categoria e por seus representantes, o Sindicato dos Municipários de Capão do Leão (SMCL).

Esgotadas todas as amigáveis tentativas de negociações, o Sindicato partiu para outra instância: a Justiça.

Está ajuizado na 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul Mandado de Injunção pelo qual a entidade sindical requer que os gestores municipais reponham aos servidores no mínimo o índice oficial da inflação do período que antecedeu a data-base ao reajuste anual da categoria, no mês maio, conforme determina a Constituição Federal.

As reivindicações dos servidores, definidas em conversações nos diversos setores da administração e, posteriormente, em assembleia, foram ignoradas pelo Executivo, que marcou contraproposta bem aquém da expectativa dos municipários. Enquanto a categoria pedia 7% de reajuste salarial e R$ 100,00 no vale-alimentação, os gestores acenaram com R$ 40,00 no vale e zero nos salários. E não houve mais negociação no âmbito municipal. Ao Sindicato só restou buscar via judicial fazer com que a Administração cumpra a Constituição.

SINDICALISTA Marcos e categoria protestaram recentemente contra reajuste zero

SINDICALISTA Marcos e categoria protestaram recentemente contra reajuste zero

“É uma situação inédita no município, nunca foi preciso recorrer à Justiça por um direito básico garantido pela Constituição. E a gente só tem a lamentar principalmente pelos servidores, os quais estão sendo desvalorizados como nunca o foram”, salienta Marcos Rodrigues, presidente do SMCL.

Considerando a justificativa da administração municipal para o reajuste zero, o presidente do Sindicato rechaça as tentativas de explicações oficiais levando em considerações fatos contrários relevantes.

“A alegação aponta para a conjuntura nacional, atual, só que por aqui existem fatos que não condizem com essa realidade: há gastos excessivos em RPAs, contratações exagerada de estagiários, diárias e outros, que comprometem a vida financeira da prefeitura. E quem acaba pagando por tudo isso são os servidores, que além de terem negado seu reajuste salarial não recebem as condições necessárias para prestar um serviço de qualidade à comunidade”, lamenta Marcos.

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