SISTEMA PENITENCIÁRIO : Fórum de Execução Criminal visa combater à reincidência do crime
Iniciativa da VEC Regional une poder público e sociedade civil para combater a reincidência e diminuir a violência
Foi criado, em reunião no Foro de Pelotas na tarde de ontem o Fórum Regional de Execução Criminal, a fim de viabilizar alternativas para o sistema penitenciário. Prefeitura, universidades, Susepe e Ministério Público são algumas das instituições que compõem o novo dispositivo de combate à reincidência no crime.
A prefeita Paula Mascarenhas abordou algumas das ações desenvolvidas dentro do Pacto Pelotas pela Paz, com o intuito de diminuir a violência e oferecer oportunidades para egressos do Presídio Regional de Pelotas (PRP). Os programas Segunda Chance, Cada Jovem Conta, Infância Protegida, o projeto Mão de Obra Prisional, a criação da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) e a construção de uma nova casa prisional foram os principais pontos destacados.
ENCONTRO busca construção coletiva de um plano de trabalho
Foto de Gustavo Vara/Ascom
“Não acredito que se possa mudar o cenário da violência e criar uma cultura de paz sem o envolvimento do Município. Para reverter o quadro precisamos pensar no futuro e também olhar para o presente. O Pacto é uma semente, que espero que se fixe e permaneça a longo prazo”, disse a prefeita.
O encontro foi organizado pelo juiz Marcelo Malizia Cabral, que desde o dia 18 de julho está à frente da Vara Regional de Execuções Criminais (VEC) da comarca de Pelotas. A iniciativa visa a construção coletiva de um plano de trabalho com encontros periódicos, para tratar sobre as carências do sistema e pontos em que cada setor pode colaborar.
O vice-prefeito Idemar Barz; os secretários de Serviços Urbanos e Infraestrutura, Jeferson Dutra, e de Saúde, Ana Costa; o comandante da Guarda Municipal, Sandro Carvalho; a diretora do PRP, Fabiane de Oliveira; o delegado da 5ª Região Penitenciária, Fernando Matias; o diretor do Instituto Penal de Monitoramento Eletrônico, Hamilton Martins; e o promotor Guilherme Kratz também participaram dos trabalhos iniciais.
