Diário da Manhã

Na sexta, Município, hospitais, promotoria e médicos trataram, pela primeira vez, de alternativas para o setor

A reabertura da maternidade de baixo risco da Santa Casa foi assunto de reunião, na manhã da sexta-feira, solicitada pela prefeita Paula Mascarenhas, junto ao Ministério Público e Promotorias de Justiça.

O Conselho de Saúde, representantes do corpo clínico da Santa Casa, Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP) e do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE UFPel), da provedoria da Santa Casa e da Secretaria de Saúde (SMS) integraram o grupo que discutiu possibilidades para retomada do serviço, interrompido desde o dia 8 de agosto.

A superlotação das maternidades de alto risco do HUSFP e do HE UFPel, e o decorrente aumento de gestantes que procuram atendimento no Pronto Socorro pela falta de leitos na referida especialidade, são motivos de alerta.

Na sexta, Município, hospitais, promotoria e médicos trataram, pela primeira vez, de alternativas para o setor

“Estamos enfrentando uma situação muito grave em relação as maternidades com o fechamento do setor na Santa Casa, pois as gestantes de baixo risco estão se dirigindo aos hospitais de referência para alto risco, o que tem provocado a superlotação. Nós não podemos esperar mais para encontrar uma solução que, necessariamente, precisa ser coletiva”, disse a prefeita. Durante a última semana, encontros entre o Poder Público e cada um dos segmentos foram realizados na busca por soluções, mas essa foi a primeira vez que todas as partes se reuniram com a presença, também, da promotora de justiça da saúde pública, Rosely Lopes, e do coordenador regional de regulação e medição do Ministério Público, promotor Érico Rezende. Compareceram a secretária de Saúde, Ana Costa; o reitor da UFPel, Pedro Hallal; o diretor de assistência do HUSFP, Edevar Rodrigues Machado Júnior; o provedor da Santa Casa, Lauro Melo; e o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Luiz Guilherme Belletti.