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DAR UMA REVIRAVOLTA : Ricardo Fonseca anuncia que o Brasil vai reduzir o orçamento de 2019

25 outubro
08:26 2018

O Brasil necessita dar uma reviravolta no final deste ano para evitar apuros financeiros num futuro próximo. Isso é enxugar o orçamento para 2019. A informação é do presidente Ricardo Fonseca, que anuncia ser inevitável “diminuir o tamanho do passo”. O custo mensal do clube está em R$ 1 milhão. As fontes de receita não acompanham o ritmo das despesas.

“É preciso dar uma reviravolta porque se não vamos ter problemas sérios em seguida”, diz o dirigente. É certo que haverá redução no orçamento, mas não existe clareza sobre o que será feito para aumentar a receita. “O que fazer? Essa é uma boa pergunta. Mas temos que fazer alguma coisa, não podemos pensar no clube só hoje, mas daqui a quatro, cinco anos. Demos um passo maior que nossas pernas, agora temos que recuar”, completa Ricardinho.

Ricardo Fonseca antecipa que o Brasil terá “equipe barata” em 2019

Ricardo Fonseca antecipa que o Brasil terá “equipe barata” em 2019

CONSEQUÊNCIAS – De imediato haverá encolhimento do valor investido no futebol. Ricardo Fonseca antecipa a formação de uma equipe barata para a disputa do Gauchão. Também haverá readequação de custeio nas categorias de base. “Vamos ter que mexer na base. A gente não quer, mas chega uma hora é que preciso fazer”, assegura o presidente.

A permanência na Série B é fundamental, pois a cota da competição (em torno de R$ 6 milhões) é a principal fonte de receita do Brasil. “Mas mesmo que continuemos na Série B, temos que nos adequar à realidade”. A cota de televisionamento do Gauchão é de R$ 2 milhões. Metade desse valor já foi antecipado. “Já antecipamos dinheiro do Gauchão e, nos anos anteriores, antecipamos também alguma coisa da Série B. É dinheiro de um ano sendo gasto no exercício anterior”, frisa Ricardinho.

A resposta do quadro social é insignificante diante da necessidade do clube. Com cerca de 2.800 sócios pagando a mensalidade, a receita fica em torno de R$ 300 mil mensais. Ricardo Fonseca ressalta também que os patrocinadores pagam valores baixos (exceto ao Banrisul), considerando que o Brasil é time de Série B do Brasileiro.

TRANQUILO – Se por um lado, Ricardinho está preocupado com o quadro financeiro do clube, que neste ano paga, inclusive, três treinadores (Rogério Zimmermann e os dois demitidos ao longo da temporada: Clemer e Gilmar Dal Pozzo), por outro, há confiança quanto à permanência do Brasil na Série B. “Estou tranquilo, apesar dos últimos resultados. A equipe vem jogando bem. Não merecia perder para o CSA”, completa.

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