SEM EXPLICAÇÃO : Schneider aponta os prejuízos técnicos e financeiros dessa saída da Copinha
Lamentável. É a palavra encontrada pelo presidente Gilmar Schneider para expressar a frustração pela eliminação do Pelotas nas oitavas de final da Copa Wianey Carlet. O dirigente aponta os prejuízos técnicos e financeiros do encerramento precoce da temporada, após duas inacreditáveis derrotas para o Real, de Capão na Canoa. O fiasco determinou o pedido de demissão do técnico Paulo Porto.
“Não tem explicação essa derrota. Não dá nem para reclamar de injustiça. Nos classificamos, pegamos um adversário teoricamente fraco e perdemos. Queríamos aproveitar esses mata-matas para avaliar melhor esse grupo, dando continuidade ao nosso projeto, embora soubéssemos que teríamos que contratar três ou quatro jogadores, e mais o retorno de Hugo Sanches, para ter um grupo forte no Gauchão”, avalia o presidente.
A inesperada eliminação na competição traz também consequências financeiras, além de abortar o principal objetivo deste segundo semestre que era o de voltar à uma competição nacional. “Nossos sócios seguiriam pagando em dia. Teríamos ainda mais três bons jogos (se o Pelotas fosse à final) em casa pela Copinha. E se passássemos pelo Ypiranga, independente de outros resultados, já estaríamos numa competição nacional. Com a Copa do Brasil e se fôssemos campeões, teríamos R$ 700 mil (R$ 600 como cota de participação na primeira fase da Copa do Brasil e mais R$ 100 de premiação pelo título da Wianey Carlet). Isso representaria duas folhas salariais do Gauchão”, completou Schneider.
O presidente diz que possíveis mudanças no futebol serão tratadas nos próximos dias. “Nossa preocupação é acertar com os jogadores a liberação deles para viajarem em férias”, afirma. Para substituir Porto, o nome especulado é Rafael Jaques, que atualmente treina o São José. Luís Carlos Winck é outro sempre lembrado na Boca do Lobo.