Diário da Manhã

terça, 26 de novembro de 2024

Notícias

 Mais recentes

“VETERANOS” SEGURARAM AS PONTAS : Remanescentes de temporadas anteriores foram os que mais jogaram na campanha do Brasil na Série B do Campeonato Brasileiro

22 novembro
09:02 2018

Os jogadores, que foram mais aproveitados pelo Brasil na Série B do Brasileiro, são velhos conhecidos da torcida. São remanescentes de outras edições da competição e chegaram ao clube com a chancela de Rogério Zimmermann em sua passagem anterior pelo Bento Freitas. Marcelo Pitol ficou fora de apenas uma partida; Eder Sciola desfalcou a equipe em quatro oportunidades; Leandro Leite só não jogou em seis jogos e Leandro Camilo esteve ausente de sete.

Pitol só ficou fora de uma partida: teve atuações “salvadoras”

Pitol só ficou fora de uma partida: teve atuações “salvadoras”

Pitol chegou ao Brasil para a Série B do ano passado – sua segunda passagem clube. Jogou antes no Xavante em 2005, quando o time era também treinado por Zimmermann. Ganhou a titularidade na temporada passada e foi o jogador mais regular ao longo da campanha de 2018 – por muitas vezes, ele segurou o resultado com atuações espetaculares. O goleiro só não enfrentou o Boa Esporte no primeiro turno (vitória xavante por 2 a 0 no Bento Freitas). Foi substituído por Carlos Eduardo. A ausência foi por causa do cartão amarelo.

Eder Sciola não deu chance para Tiago Cametá. O outro lateral-direito apareceu algumas vezes no lado esquerdo da defesa ou até no meio-campo. O titular da camisa 2 ficou fora de apenas quatro partidas da Série B. Em duas oportunidades (contra São Bento e Coritiba), ele foi deslocado da lateral para jogar no meio-campo. Trocou de função, mas não saiu do time. Sciola foi contratado no começo do ano passado e se tornou protagonista com a chegada de Clemer em julho de 2017.

Leandro Leite confirmou novamente sua utilidade na equipe do Brasil. Em sua sétima temporada no clube, o volante liderou a equipe dentro de campo em 31 partidas da Série B. E assim mesmo esteve ausente em dois jogos por lesão no começo do campeonato. Seus reservas: Vacaria, Zé Augusto e Michel Schmoller só reafirmaram o quanto Leandro Leite é importante no time xavante, onde é titular indiscutível desde abril de 2012 (antes mesmo da chegada de Zimmerman).

Leandro Camilo fez mais uma temporada de discreta regularidade: zagueiro de poucos cartões e muito eficiência Foto: Carlos Insaurriaga/Brasil/Divulgação

Leandro Camilo fez mais uma temporada de discreta regularidade: zagueiro de poucos cartões e muito eficiência
Foto: Carlos Insaurriaga/Brasil/Divulgação

Leandro Camilo foi para a reserva no começo da Série B para a entrada de Rafael Vitor – recém contratado. Demorou poucos jogos para ficar claro o tamanho do erro cometido por Clemer. Voltou para não sair mais do time. Um zagueiro que leva poucos cartões e não tem histórico de lesão. Assim teve sua escalação repetida em 30 rodadas. Com exceção desse equivoco no início do Brasileiro, Camilo é titular do Brasil desde que chegou ao clube em 2015.

A esse quarteto se junta também Itaqui – outro remanescente de temporada anteriores – que figurou entre os titulares durante quase todo o campeonato. Só ficou fora das primeiras partidas, porque se recuperava da cirurgia de hérnia inguinal.

Itaqui revela vontade de continuar

O meio-campista Itaqui é mais um que reforça o desejo de permanecer no Brasil para a temporada de 2019. O compromisso contratual dele com o clube se encerra no dia 29. Já houve encontro com a diretoria, mas a negociação terá que evoluir nos próximos dias. “A minha vontade é muito grande de ficar mesmo”, disse o jogador, que chegou ao clube para a Série B do ano passado.

Itaqui conversou com o diretor executivo, Carlos Kila, e também se encontrou com o presidente Ricardo Fonseca, para começar a negociação para renovar o contrato. “Durante essa semana a gente vai dar uma conversada, tentar alinhavar alguma coisa, chegar a algum acordo. Tudo em função de que o ano estão acabando e a gente fica solto (sem contrato)”, disse Itaqui.

No entender dele é fundamental a permanência do técnico Rogério Zimmermann no Bento Freitas. “Ele era a peça-chave de tudo. É ele que mexe as coisas, é quem organiza tudo, tanto dentro de campo como fora. Foi peça-chave de tudo isso aí”, ressalta o volante.

Notícias Relacionadas

Comentários ()

Seções