A VITÓRIA ESCAPOU : Brasil leva empate no final
O Brasil esteve muito perto de garantir a liderança isolada do Campeonato Gaúcho, com aproveitamento de 100%. Um gol no final do jogo determinou empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, no Bento Freitas. Mais uma vez os rubro-negros reclamaram da arbitragem.
Até os 44 minutos do segundo tempo, o Brasil vencia por 1 a 0 – gol de Nena. Depois houve a insistência do Cruzeiro, que foi melhor na partida, especialmente no segundo tempo. O empate gerou naturalmente uma frustração, mas o resultado é amenizado pela vitória diante do Caxias na rodada de abertura do Gauchão.
Nena disputa lance no alto com André Ribeiro: atacante fez o gol do Brasil no empate com o Cruzeiro
Foto: Alisson Assumpção/DM
Sem Márcio Hahn e Diogo Oliveira, o técnico Rogério Zimmermann optou pela escalação de Galhardo na função centralizada da meia ofensiva do Brasil. Desde o inicio do jogo, o Cruzeiro demonstrou que apresentaria dificuldade ao time xavante. Mas no primeiro ataque rubro-negro, aos 13 minutos, Nena marcou o gol. Num contra-ataque, Felipe Garcia deu assistência para o centroavante, que não desperdiçou a chance.
No segundo tempo, o Cruzeiro ampliou as dificuldades para o Brasil, criando boas chances de ataque. Aos 16 minutos, Rodrigo Heffner acertou uma bola na trave. O empate ficou para o final da partida: Matheus acertou uma linda conclusão de fora da área e marcou o gol da equipe de Porto Alegre.
O Brasil volta a jogar no domingo, às 20h30, diante do São Paulo, no Bento Freitas. A equipe rio-grandina estreou ontem no Gauchão com vitória de 3 a 1 diante do Avenida, em Santa Cruz do Sul.
Arbitragem
Mais uma vez a arbitragem foi personagem do jogo, gerando protesto da diretoria do Brasil. O vice-presidente de futebol, Cláudio Montanelli, recordou dos acontecimentos do jogo de sábado em Caxias do Sul e voltou a reclamar da atuação dos árbitros. “O Brasil está pagando pelo que conquistou no ano passado”, disse.
Para ele, a avaliação da arbitragem de Eleno Todeschini se deu através do descontentamento observado nas arquibancadas do Bento Freitas. “A voz do povo é a voz de Deus”, acrescentou. O técnico Rogério Zimmermann preferiu não comentar a arbitragem desta vez. Ele justificou o empate pela qualidade do adversário. “O Cruzeiro poderia ter vencido o jogo” admitiu.
Na próxima partida, Zimmermann terá a volta de Márco Hahn, que ontem cumpriu suspensão pela expulsão contra o Caxias. Diogo Oliveira pode também ter chance de estar em condições de ser aproveitado.
BRASIL (1)
Eduardo Martini
Wender
Cirilo
Fernando Cardozo
Rafael Forster
Leandro Leite
Torcida xavante compareceu em grande número para ver primeiro jogo em casa
Foto: Alisson Assumpção/DM
Washington
F. Garcia (M. Jonatan)
Galhardo (R. Schneider)
Alex Amado
Nena (Gustavo Papa)
T. Rogério Zimmermann
CRUZEIRO (1)
Bruno Grassi
Claydir
Carlão Farias
André Ribeiro
Rodrigo Heffner
Claudinho
Reinaldo
Paraná (Anderson)
Wagner (Benhur)
Matheus
Werley (Jaime)
T. Luiz A. Zaluar
Local: Estádio Bento Freitas, em Pelotas. Árbitro: Eleno Todeschini; assistentes: Antonio Padilha e Michel Stanislau. Cartões amarelos: Wender, Galhardo, Schneider e Nena (B); Claydir, Carlão Farias, André Ribeiro, Paraná, Wagner, Wesley e Jaime (C). Gols: Nena (13min do primeiro tempo) e Matheus (44min do segundo tempo).
