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ABIGEATO : Segurança quer implantar delegacia nas regiões mais atingidas pelo crime

31 agosto
08:07 2017

A Secretaria da Segurança Pública pretende implantar cinco delegacias de polícia nas regiões mais atingidas pelo crime de abigeato, que consiste no furto de animais, principalmente bovinos, em propriedades rurais. A retomada do Programa de Combate ao Abigeato e ao Abate Clandestino foi tema de reunião envolvendo órgãos e secretarias do governo do Estado na segunda-feira, durante a 40ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

No primeiro semestre, as regiões mais atingidas foram Fronteira Oeste, Campanha e Central, onde estão municípios como Livramento (115 ocorrências), Bagé (86) e Alegrete e Santa Maria (66). No entanto, a Brigada Militar e a Polícia Civil informam que os casos diminuíram este ano com o reforço das ações da força-tarefa e da parceria com órgãos de fiscalização municipais. Geralmente, os animais capturados são levados para abatedouros clandestinos e comercializados nos mercados formal e informal.

“O tema segue sendo preocupação em muitos municípios gaúchos”, reforça Ayres Chaves Lopes, chefe do Setor de Alimentos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), também presente no encontro. A reunião ainda teve a participação do Departamento de Defesa Ambiental da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação e representantes da BM, Polícia Civil e área da Saúde.

PARA reprimir roubo de gado e o abate clandestino

PARA reprimir roubo de gado e o abate clandestino

“A vigilância de alimentos segue com o trabalho de rotina porque o abigeato, o roubo de gado e o abate clandestino têm como destino açougues e restaurantes. Como a Vigilância Sanitária faz este tipo de inspeção e fiscalização no comércio, vamos intensificar as ações”, garantiu Ayres. Segundo ele, os produtos ilegais colocados à venda não são inspecionados e sua procedência é desconhecida. “Este produto tem que ser inutilizado”, alerta.

Além da retomada do Programa de Combate ao Abigeato, outras ações reforçam a atuação contra o roubo de animais no estado, como a Força Tarefa de Segurança Alimentar – em conjunto com o Ministério Público -, que monitora açougues, casas de carne e supermercados; e o Programa Alimento Seguro, desenvolvido pelas secretarias da Saúde, da Segurança Pública e Polícia Civil.

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