ALDO DAPUZZO : São Paulo aprova aluguel
Resta definir o preço da cedência do estádio
O Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou nesta segunda-feira a negociação para o aluguel do Aldo Dapuzzo ao Brasil. Falta definir, porém, os valores da transação. O presidente do clube, Vitor Mendes Magalhães, disse que irá apresentar uma contraproposta ao Xavante, mas está otimista quanto ao acordo. “É uma proposta para fechar” afirma.
Vitor Magalhães revelou que a proposta apresentada pelo Brasil foi analisada pelos conselheiros do São Paulo na reunião de ontem. “Vamos continuar negociando. Temos uma contraproposta para apresentar ao presidente Ricardo Fonseca”, disse o dirigente na saída da reunião. Ele não revelou os valores, porque não tinha ainda comunicado os termos da contraproposta ao presidente xavante.
São Paulo aceita negociar aluguel do Aldo Dapuzzo: haverá apresentação de contraproposta ao Brasil
O Brasil esta negociando o aluguel do Aldo Dapuzzo para mandar seus jogos no Campeonato Brasileiro da Série B a partir de maio. Segue a intenção de jogar as partidas do Gauchão no Bento Freitas, desde que o estádio (em obras) seja liberado pelos órgãos de segurança. Já na competição nacional existe a exigência de capacidade mínima de 10 mil pessoas, o que a Baixada não teria no momento.
O avanço da negociação com o São Paulo deixa a hipótese de aluguel da Boca do Lobo em segundo plano. Mas essa é a preferência do presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelletto, que intermedia o entendimento entre as direções da Dupla Bra-Pel. Enquanto isso, o São Paulo mostra pressa em garantir essa receita.
O presidente do São Paulo, Vitor Magalhães, mudou de opinião. Num primeiro momento ele se mostrou contrário ao aluguel do estádio ao Brasil – mesmo que fosse apenas para a partida diante do Grêmio na rodada de abertura do Gauchão. Agora, ele concorda com o aluguel para as 19 partidas da Série B do Brasileiro.
“Eu tirei o peso da responsabilidade de minhas costas, passando a decisão para o Conselho Deliberativo do clube”, explica o dirigente. “Não poderia correr risco que nem aconteceu com ex-presidente Domingos Escovar, que teve o carro arranhado, a casa apedrejada e só saia do clube acompanhado pela Brigada”, lembra Vitor, citando a fúria da torcida do São Paulo por causa do aluguel do Aldo Dapuzo ao Brasil no ano passado.
