Diário da Manhã

Xavante novamente muda bastante as caras para começar o ano

Por: Henrique König

Ano após ano, desde a subida para a Série B, o Brasil tem mantido poucos jogadores de forma consecutiva no elenco, perdido atletas importantes e tentado repor com novas contratações. A novidade para 2020 são as reposições com maior participação das categorias de base.

A dificultosa situação financeira é constantemente frisada e a torcida já não esperava maiores nomes na apresentação do elenco no dia 27. Os contratados têm uma média de idade mais alta. Goleiro Rafael Martins, 28 anos, vindo do Coritiba; goleiro Matheus Nogueira, 33 anos, vindo do Santo André; zagueiro Luis Felipe, 28 anos, vindo da Ferroviária-SP; zagueiro Lázaro, 29 anos, vindo do Operário-PR; lateral-direito Maicon, 27 anos, vindo do ABC; lateral-esquerdo Mateus Mendes, 27 anos, vindo do Lajeadense.

No meio campo, o volante Felipe Guedes, 28 anos, era do Guarani; volante Revson, 31 anos, era do Operário-PR; meias João Henrique, 26 anos, do Cuiabá, e Simião, 32 anos, que jogou a Série B pelo Coritiba. No ataque, Eliel, 32 anos, estava no futebol asiático do Camboja; Wesley Pacheco, 29 anos, vindo do Paysandu; Nathan Cachorrão, 25 anos, vindo do São José e Gabriel Poveda, 21 anos, que encerrou contrato pelo Paranaense sem renovação.

Essa média de idade dos contratados em 28,2 anos é somada aos remanescentes muito experientes: Ednei (34), Camilo (33), Héverton (31), Bruno Santos (32), Sousa (25) e Leandro Leite (37).

Jogadores da base intercalam com elenco muito experiente
Foto: Carlos Insaurriaga / GE Brasil

Na Série A, o Ceará chegou a ter a maior média de idade no elenco com 29,3 anos. Assustados? Aí entram em cena as categorias de base: goleiros Marcelo e Davi, lateral Raphael, volante Hippolito, meia Octávio, atacantes Fabrício e Gelton são a mescla com a juventude no Xavante. O jovem atacante Cristian (20) veio da base e já estava entre os profissionais.

É um elenco até então que não enche os olhos, mas a expectativa é que se torne ao menos competitivo no Gauchão. Sem tempo para entrosar e atrasado em relação aos rivais, o primeiro objetivo é não cair, só podendo acrescer aos planos uma vaga para as semifinais se o andamento for muito positivo.