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AV. FERNANDO OSÓRIO : Fetter contradiz Unidade Gerenciadora de Projetos

AV. FERNANDO OSÓRIO : Fetter contradiz Unidade Gerenciadora de Projetos
03 julho
08:58 2014

Ex-prefeito afirmou ontem na CPI da Câmara que “a obra foi feita para durar o tempo possível”. Já o coordenador da UGP, Jair Seidel, disse que o projeto previu uma duração de cinco anos.

O depoimento do ex-prefeito Fetter Júnior à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as obras da Avenida Fernando Osório durou mais de três horas. Nele,

FETTER, Marcos Ferreira e Marcus Cunha

FETTER, Marcos Ferreira e Marcus Cunha

Fetter apresentou sua visão do projeto, da execução da obra e do impasse judicial entre a atual administração de Pelotas e o consórcio de empresas que venceu a licitação, e que considera que “seria fácil de resolver se houvesse acordo”. Mas, ao contrário do que fizeram os engenheiros da Unidade Gestora de Projetos da Prefeitura, que o antecederam na CPI, Fetter declarou que determinar o tempo de duração da obra é “chutômetro. O uso é que vai determinar. Ela foi feita para durar o tempo possível”. Já o coordenador da UGP, Jair Seidel, afirmou que o projeto previu uma duração de cinco anos.

O ex-prefeito explicou que “até hoje não houve recebimento definitivo (da obra), estamos discutindo o que está ruim, tem dinheiro para consertar” (referindo-se à cláusula de segurança do contrato que garantiu à Prefeitura reter parcela do valor pago pela obra até que houvesse a aprovação definitiva). Fetter disse que a obra foi “integralmente executada de acordo com o que foi aprovado” e que houve discussão “de alguns metros. Numa obra de 14 quilômetros, se questiona 1%.”

ELE ELOGIOU as empresas responsáveis pela obra, a Construtora Pelotense, dirigida pelo empresário Luiz Roberto Ponte e a SBS, e afirmou que os problemas que surgiram durante a execução sempre foram consertados. “A Prefeitura recebeu a obra provisoriamente. Quando recebeu, apareceram dois problemas, o consórcio foi notificado, não aceitou consertar, então foram para a Justiça”.

Indagado sobre as declarações do empresário Luiz Roberto Ponte, quando do surgimento do impasse com a Prefeitura, de que a mesma teria feito uma “operação tapa-buracos” na Avenida, Fetter afirmou que o diretor-presidente da Construtora Pelotense “foi equivocado, leviano e irresponsável. O projeto foi aprovado pela Prefeitura, pelo governo brasileiro e pelo Banco Mundial. A empresa aceitou o edital, e quando aconteceram problemas quis tirar o deles da reta (sic)”.

O EX-PREFEITO considera que a requalificação da Fernando Osório foi um desafio, e que o projeto visou melhorias para os pedestres, os ciclistas, o transporte coletivo, os horários de entrada e saída das escolas, o comércio. “Foram dois pontos: conservação e melhoria do que já existia e a requalificação”. Em seu entender, a diminuição dos acidentes de trânsito foi um dos pontos que merece destaque na execução da obra.

Na próxima quarta-feira, 09/07, a CPI, presidida pelo vereador Marcos Ferreira (PT) e relatada pelo vereador Marcus Cunha (PDT), ouvirá o depoimento do empresário Luiz Roberto Ponte.

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