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Balanço dos sete meses de 2022, apontam para elevação de feminicídios e redução de homicídios

Balanço dos sete meses de 2022, apontam para elevação de feminicídios e redução de homicídios
16 agosto
09:08 2022

Os números dos crimes contra a vida, em relação ao mesmo período do ano anterior, apontam redução nos homicídios e latrocínios e alta nos feminicídios.

Os dados mostram também queda nos principais crimes contra o patrimônio, como roubos de veículos e a transporte coletivo e ataques a banco, bem como em parte dos indicadores de violência contra a mulher, monitorados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).

FEMINICÍDIOS – Os indicadores criminais de julho no Estado apontam aumento de feminicídios, em relação ao mesmo mês do ano passado. O número de vítimas subiu 11,1%, de nove para 10.

Entre essas 10 mulheres assassinadas por motivo de gênero no mês, apenas três contavam com medida protetiva de urgência (MPU). No cenário acumulado desde janeiro, o Rio Grande do Sul contabiliza 68 feminicídios, 10 a mais que no primeiro semestre de 2021, o que representa uma alta de 17,2%.

O Estado reforça os canais de utilidade pública para o encaminhamento de denúncias anônimas às autoridades policiais, quando houver qualquer suspeita ou informação sobre abuso contra mulheres: 190 (situações que demandem socorro imediato); 181 (Disque Denúncia SSP). Na internet: www.ssp.rs.gov.br/denuncia-digital (Denúncia Digital 181 SSP)

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER – Entre os outros quatro indicadores de violência contra a mulher, acompanhados pela SSP, além do feminicídio, a variação dos números em relação a igual período do ano passado, tanto em julho quanto no acumulado, foi de alta nas lesões corporais e de redução nos casos de ameaça e tentativa de feminicídio. Estupros subiram em julho, mas estão em queda no acumulado.

HOMICÍDIOS – Entre os homicídios, o Rio Grande do Sul teve 120 vítimas em julho, 12,4% menos que as 137 do mesmo mês em 2021. No acumulado, o Estado soma 934 vítimas, o que representa queda de 2,8% frente às 961 dos sete meses do ano passado. A maior redução foi verificada no município de Viamão, na Região Metropolitana, onde os assassinatos baixaram de 44 entre janeiro a julho de 2021 para 22 no mesmo período deste ano.

LATROCÍNIOS – Os dados do Estado apontam à redução de 90% nos latrocínios em julho, com 10 casos em 2021, e um neste ano. No acumulado de sete meses, o Rio Grande do Sul teve em 2022, nove casos de roubo com morte a menos, que no ano anterior, passando de 39 para 30 ocorrências, uma redução de 23,1%.

ROUBO DE VEÍCULOS – Entre os crimes patrimoniais, que apresentam queda de forma geral com os resultados dos indicadores de julho, o roubo de veículos teve redução de 1,8%, passando de 326 ocorrências no sétimo mês de 2021 para 320 neste ano. No acumulado, esse tipo de crime também teve menos casos, somando 2.615 registros, frente aos 3.032 do mesmo período no ano anterior, uma baixa de 13,8%.

TRANSPORTE COLETIVO – Outro crime relacionado à circulação viária urbana, o roubo a transporte coletivo, considerando os delitos contra passageiros e motoristas de ônibus e lotações, reduziu em julho no Estado. Foram 86 casos em 2021 e 35 neste ano, queda de 59,3%. No semestre, os dados também apresentaram retração, de 673 ocorrências entre janeiro e julho do ano passado para 386 no mesmo período de 2022, uma diminuição de 42,6%.

BANCOS – Houve em julho o registro de dois ataques (furtos ou roubos) a banco no Rio Grande do Sul, uma queda de 50% em comparação com o mesmo mês em 2021. No acumulado desde janeiro, o Estado soma 16 ocorrências do tipo, 48,4% menos que as 31 registradas em igual período do ano anterior.

ABIGEATO – No meio rural, os crimes de abigeato (furto de gado) apresentam queda tanto no recorte de julho quanto no cenário do acumulado, em relação a iguais períodos do ano passado. No mês, o número desse tipo de delito, típico da zona rural, passou de 497 para 376, queda de 24,3%. A soma acumulada desde janeiro é de 2.657 ocorrências de abigeato, o que representa retração de 12,8% em relação às 3.048 registradas na primeira metade do ano passado.

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