Brasil e Grêmio empatam no Bento Freitas
O Xavante recebeu o Grêmio no sábado, às 16h. A partida foi válida pela segunda rodada do Gauchão. Marcado pela volta da arquibancada central, módulo Thiago Perceu, que teve homenagens recebidas desde a manhã, o jogo teve os gols marcados no segundo tempo. Elias Manoel, de pênalti, fez para o Tricolor. Paulo Victor, ingresso na etapa final, empatou no fim. Nos acréscimos, o atacante xavante ainda foi expulso. A partida acabou mesmo no placar de 1×1.
Pela terceira rodada, o Brasil, com dois pontos na tabela, recebe o Guarany de Bagé, que está zerado. O duelo ocorre no Bento Freitas na quarta-feira, às 21h30. A torcida está convocada para o duelo importante.
Foi o segundo empate do Rubro-Negro na competição. Depois de igualar em 0x0 com o Aimoré na estreia fora de casa, foi sábado de sol e de Baixada com bom público. O preço de ingresso para não sócios, pelos 80 reais, e a pandemia de Covid-19, com lotação de leitos em Pelotas, desaconselhavam a lotação máxima. Em campo, o Grêmio sub-20 foi dirigido por César Lopes. Time de velocidade, era trabalho para o Brasil conter as investidas. Pedro Lucas finalizou para fora pelos tricolores. Marllon também não definiu da melhor maneira pelos xavantes.
Na etapa final, o jogo ficou aberto. Isto porque Elias Manoel sofreu pênalti do goleiro Marcelo na arrancada do segundo tempo. Aos 2 minutos, o próprio atacante cobrou firme, canto oposto do arqueiro, e abriu o placar. Terceiro gol do jovem Elias no Gauchão. Pelo lado do Brasil, Luizinho foi a alternativa pela direita de ataque. Ele já havia atuado bem contra o Aimoré na etapa final. Bruno Paulo e Paulo Victor também entraram no Brasil para compor a frente. Jerson Testoni elogiou a atuação dos ingressos, na modificação de posicionamento da equipe.
O camisa 10 Marllon recebeu cruzamento da direita de Luizinho, cabeceou e a bola foi no travessão. Pelo Grêmio, um contra-ataque rápido também carimbou a trave. O goleiro Marcelo se machucou ao tentar buscar uma finalização de Pedro Lucas, que foi para fora. Victor Luiz entrou como goleiro substituto. Ele ainda fez uma grande defesa em ataque rápido dos gremistas.
Do outro lado, as tentativas xavantes era espalmadas pelo jovem arqueiro Felipe Schweibig. O Brasil não conseguia definir o empate. Até que, pelos 40 minutos, ataque rápido pela direita, a bola passou de pé em pé até o oportunismo de Paulo Victor. O atacante chutou firme e a bola caprichosamente passou por baixo dos defensores gremistas, inclusive do guarda-redes Felipe: 1×1. Festa na Baixada, que comemorou muito a igualdade com o adversário da capital.
Na entrevista coletiva, Jerson exaltou o brilho da torcida e também a dedicação dos atletas, alegando que pode mexer na escalação inicial diante do Guarany na quarta. Lamentou a expulsão de Paulo Victor. Após marcar o gol, ele tirou a camisa, tomou cartão amarelo e, lances depois, chegou forte em uma dividida com gremista. Segundo os analistas de arbitragem, o jogador do Grêmio chega antes cometendo falta em PV, portanto o atacante não deveria ser expulso. Reclamações à parte, o Brasil também quis um pênalti em lance em que Luizinho foi desequilibrado na área. A arbitragem nada marcou na polêmica maior dentro de campo.
Em entrevista, o vice-presidente Arthur Lannes preferiu desconversar sobre arbitragem. Questionado sobre os empates nas duas primeiras rodadas, o dirigente alegou que estaria preocupado se fossem duas derrotas, como ocorreu no ano anterior. A mobilização passa a ser grande para quarta-feira. Vencer o Guarany significa chegar para o grupo dos primeiros colocados. Em caso de adiar vitória, a pressão começa a existir. É o ritmo do futebol, que, como se sabe, depende de resultados.
Mas, diante do Grêmio, a “capacidade de reação da equipe” deixou Jerson Testoni contente. Ele salientou a postura do time em construir ofensivamente mesmo atrás do placar. Fica a dúvida como estará escalado o Brasil diante do Guarany de Bagé, lanterna com duas derrotas, pela terceira rodada do Gauchão 2022.