Brasil tem que batalhar para se manter longe do fundo do poço
Por: Henrique König
O Grêmio Esportivo Brasil vem de dois rebaixamentos, mas está longe do fundo do poço. Ainda possui calendário nacional e luta pela sua manutenção. Em 2023 vai disputar a Série D do Campeonato Brasileiro. Quem a disputa não tem vaga garantida na edição seguinte. Precisa conquistá-la através do Estadual. A Copa do Brasil, da qual o Xavante está próximo de fazer parte em 2023, precisando que o Inter classifique para Libertadores, é outro aporte importante de ser garantido.
Mas o Estadual. O Campeonato Gaúcho 2023 promete ser complicado. É por isso que o Brasil precisa confirmar comissão técnica e procurar seus primeiros atletas o quanto antes, para uma pré-temporada satisfatória. No Gauchão, o Rubro-Negro tem dois jogos de portão fechado por cumprir. São cinco partidas como mandante e seis como visitante. Ou seja, será um campeonato muito exigente. A preparação é fundamental.
Assuntos para dentro de campo e sobre o campo…
O gramado do Bento Freitas é uma pauta à parte hoje no clube. O Xavante está em negociação, através do presidente Evânio Tavares, para garantir o investimento na Baixada. A ideia é diminuir os gastos com manutenção do gramado, situação que fugiu do controle nas últimas temporadas. O gramado do Brasil vem piorando a cada ano.
Com a grama sintética, também é possível buscar novas parcerias para eventos no Bento Freitas. Shows, espetáculos, festas e palestras podem se tornar rotina na casa do Rubro-Negro.
“Evânio está desde o início da semana em São Paulo. São negociações que não são fáceis de fazer. Há interesse da empresa em aplicar essa grama sintética. A Soccer Grass é uma empresa gigante, atua na Europa, no Canadá. Aqui no Brasil são conhecidos pelo Allianz Parque, por centros como Santo André. Estão observando os critérios para aplicar. Eles querem vir para essa região, em que precisamos de grama de inverno e grama de verão. Estamos aguardando o resultado. O presidente deve responder até o fim da semana”, afirmou Thiago Rezende, da direção xavante, em entrevista para Gustavo Louzada, da Rádio Universidade AM.
