Diário da Manhã

sexta, 17 de maio de 2024

Notícias

CAPÃO DO LEÃO : Já está em funcionamento o primeiro crematório regional

CAPÃO DO LEÃO : Já está em funcionamento o primeiro crematório regional
01 junho
09:04 2015

Após três anos de esperas para as tramitações burocráticas, obtenção de todos os licenciamentos e autorizações de funcionamento junto aos órgãos ambientais competentes, aprovações de projeto e execução predial foi inaugurado oficialmente na última sexta-feira o Crematório Angelus – o primeiro e único da zona sul gaúcha.

O empreendimento, já com operações a pleno, está localizado no Capão do Leão: avenida Eliseu Maciel, 3003, junto ao complexo do Memorial Pelotas Cemitério Parque.

“Acreditamos que a história deste crematório é de superação, especialmente após vencermos uma espera de tantos anos, tempo necessário para todas as liberações e trâmites burocráticos imprescindíveis para a operação. É mais uma inovação da Angelus Pax, que se preocupa com seu papel social junto à comunidade da região e passa a oferecer uma alternativa ecologicamente correta e com custos reduzidos, uma vez que desobriga a família da compra de jazigos e terrenos em cemitérios que muitas vezes já estão saturados. Além do mais, não há taxas de anuidades e manutenção”, comentou o diretor da Angelus Pax, Alexandro Bortolotto.

A cremação de corpos humanos é um processo que teve aceitação acima da média entre os gaúchos: no Rio Grande do Sul, o percentual de cremação entre os óbitos é de 20%, enquanto nos demais estados da Federação o percentual atinge 12% a 15% em média. O número de crematórios no Estado também é expressivo: oito no total, sendo 32 em todo o País. Os investimentos da empresa Angelus Pax na zona sul tiveram início no ano de 1986 com a estruturação da primeira funerária. No ano 2000, surgiu a Angelus Pax que tem como proposta oferecer aos clientes um Plano de Assistência Funeral Familiar. Em 2009, foi inaugurado o Memorial Angelus Pax, no bairro Fragata, composto por três capelas próprias destinadas às cerimônias de velórios.

Para a montagem do crematório regional a opção foi pela aquisição de equipamentos importados, os quais apresentam desempenho melhor exigindo pouca manutenção e baixíssimas emissões de gases na atmosfera. A cremação, que é o processo que reduz o corpo a cinzas, é iniciado quando a urna funerária e o corpo são colocados em um forno especial, projetado exclusivamente para esta finalidade. O tempo necessário para a cremação é de aproximadamente duas horas e meia. O forno crematório é dividido em duas câmaras de cremação. A primeira, responsável pela cremação do corpo e da urna funerária. E a segunda, responsável pela requeima dos gases resultantes da primeira, podendo chegar a temperaturas superiores a 1.000 graus, restando, na chaminé, apenas calor e vapor. Sem fumaça, sem cheiro e sem poluição. O que resulta do processo de cremação são somente as cinzas, que são entregues aos familiares e são armazenadas em uma pequena urna, ou liberadas em local de desejo da pessoa falecida, já que não são poluentes. O crematório Angelus está licenciado pelo órgão ambiental, para a execução de até seis cremações diárias.

ACESSÍVEL – Como forma de desmistificar que a cremação é uma opção somente acessível às camadas mais abastadas da sociedade, o Diretor da Empresa Angelus Pax anunciou que o Crematório Regional irá trabalhar com o valor de R$ 2,2mil reais, pagáveis em até dez parcelas com cartões de créditos, nestes primeiros meses de implantação do método. “É uma questão cultural. As pessoas precisam estar familiarizadas de que o ente querido falecido pode ficar em liberdade com a natureza, de acordo com sua vontade e desejo a um preço bem acessível”, complementa. Restos mortais também podem ser cremados, pelo valor de R$ 1.000,00. Geralmente, o processo é feito para liberar lugar de um jazigo, ou porque o falecido queria ser cremado e não foi possível no momento do óbito.

Notícias Relacionadas

Comentários ()

Seções