Colisão na BR 116 deixa cinco mortos
Acidente ocorreu na manhã de sábado no Km 495, na localidade de Corrientes, no trecho entre Pelotas e Turuçu
O trecho nas imediações de Turuçu, pela BR-116, novamente foi palco de acidente com morte. Trata-se do quilômetro 495, onde a reta que, aparentemente não insinua perigo, no entanto, tem sido o cenário para colisões violentas. E foi o que ocorreu na manhã de sábado, num acidente que ocasionou cinco vítimas fatais.
ULTRAPASSAGEM – Pouco antes das 9h, veículo Volkswagen Pointer, que transitava no sentido Porto Alegre-Pelotas, tentou a ultrapassagem de quatro caminhões. Naquele trecho, a reta oferece visibilidade suficiente para a manobra. Porém, o Pointer não conseguiu vencer a fila, e houve o choque com o caminhão que seguia na direção contrária. Com a intensidade da colisão, o veículo ficou retorcido em ferragens, praticamente irreconhecível. As quatro vítimas que morreram no local, bem como os feridos, foram conduzidos pelas ambulâncias do SAMU e Ecosul. A operação para a remoção dos destroços, estendeu-se até o começo da noite de sábado.
Violento impacto na tentativa de ultrapassagem, causou cinco vítimas fatais no sábado
VÍTIMAS – Entre as vítimas fatais, tripulantes do Pointer, veículo com placa da capital gaúcha. Faleceram o motorista Saul Peres Figueira de 64 anos, a esposa Diomi Oliveira Figueira (60 anos), e a filha Anita Silvane Oliveira Figueira de 36 anos. Conforme registro, a senhora Diomi chegou a ser levada com vida até o Pronto Socorro. Porém, não resistiu à gravidade dos ferimentos, e faleceu no sábado. Também resultaram em óbito, o caminhoneiro Diovani Rosa da Silva (28 anos), e o filho Gabriel Maciel da Silva com nove meses. No caminhão também estavam a mãe, esposa e filha de Diovani, que tiveram ferimentos e foram hospitalizadas em Pelotas.
DUPLICAÇÃO – A ultrapassagem arriscada ocorreu num trecho que, ao lado tem a pista de duplicação da rodovia. Lideranças da região têm se mobilizado para reivindicar ao governo federal, a conclusão da obra que deveria ter sido entregue há três anos. Enquanto a burocracia e a acanhada vontade política emperram a duplicação, resta a atenção redobrada dos motoristas pois o tráfego é pesado na ligação Pelotas-Porto Alegre.
