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segunda, 29 de abril de 2024

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Convênio com empresa de celulose vai melhorar vias urbanas

15 janeiro
09:29 2016

O trajeto envolve a avenida Viscondessa da Graça e as ruas Saturnino de Brito, Manduca Rodrigues, Almirante Tamandaré, Uruguai, Santos Dumont e Conde de Porto Alegre. O embarque de madeira através do Porto com destino a Guaíba será viabilizado, conforme relatório, com o mínimo de impacto sobre a malha urbana e moradores do entorno.

A Parceria garantirá melhorias urbanas no trajeto do transporte de toras de madeira, desde a entrada da cidade até o Porto

A Procuradoria Geral do Município (PGM) já está elaborando o convênio entre a prefeitura e o Grupo CMPC (celulose) para viabilizar o transporte rodoviário de toras de madeira produzidas na região, através de rota na área urbana de Pelotas, até o Porto – de onde serão transportadas via fluvial até o terminal da Celulose Rio-Grandense em Guaíba.

O assessor especial do Governo, Paulo Morales, informou que a CMPC, após concordar com a proposta de melhorias e intervenções apresentada pela prefeitura, já protocolou documentação garantindo as ações no trajeto urbano, entre a rótula do acesso à cidade e o Porto. O início das obras está previsto para fevereiro.

EMBARQUE de madeira através do Porto de Pelotas para Guaíba, com mínimo impacto sobre a malha urbana

EMBARQUE de madeira através do Porto de Pelotas para Guaíba, com mínimo impacto sobre a malha urbana

O trajeto envolve a avenida Viscondessa da Graça e as ruas Saturnino de Brito, Manduca Rodrigues, Almirante Tamandaré, Uruguai, Santos Dumont e Conde de Porto Alegre. O embarque de madeira através do Porto com destino a Guaíba será viabilizado, conforme relatório, com o mínimo de impacto sobre a malha urbana e moradores do entorno.

Para definição do trajeto, foram considerados a capacidade para manobras (curvas), os obstáculos aéreos limitantes devido à altura (4,4 metros), os obstáculos terrestres que impediriam as manobras e as condições de pavimentação das vias. Foram elaborados projetos com medidas corretivas, com melhorias para garantir o tráfego dos caminhões com a madeira. Todo o processo, desde o projeto até a realização das obras, é coordenado pela prefeitura e executado sob responsabilidade da CMPC.

QUADRADO E IMPOSTO

Além de executar as obras necessárias, através da terceirização dos serviços, a CMPC vai revitalizar a área do Quadrado (Doquinhas), requalificando o local para lazer.

A Sagres Agenciamentos Marítimos, operador portuário do Grupo CMPC, orientada pela prefeitura, deverá condicionar todas as empresas envolvidas no sistema de transporte de toras de madeira a se instalarem em Pelotas, com matriz ou filial, para que o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) gerado por suas atividades seja recolhido no Município. Essas ações envolvem transportes rodoviário, hidroviário, operador portuário e outros.

PRODUÇÃO E EMBARQUE

O plantio de árvores na região, para fabricação de celulose, data dos anos 2000, quando projetos foram desenvolvidos para incentivar essa prática.

Os bosques de madeira na região estão prontos para fornecer matéria-prima. O Porto de Pelotas é a alternativa para embarque dos grandes volumes de toras com destino à fábrica de celulose em Guaíba. De lá, o material toma o rumo do Porto de Rio Grande, seguindo os caminhos da exportação.

As previsões indicam que as operações com transporte de toras de madeira em Pelotas deverão ser responsáveis pela criação de aproximadamente 800 novos empregos.

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