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quarta, 20 de novembro de 2024

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Deputado estadual Edegar Pretto é pré-candidato do PT ao Palácio Piratini

18 novembro
08:35 2021

Por Carlos Cogoy

Em visita à região, deputado estadual Edegar Pretto (PT), esteve cumprindo agenda em Pelotas, Rio Grande, Capão do Leão, Canguçu e São Lourenço do Sul. Em Pelotas, houve encontros com os reitores da UFPel e UCPel, bem como lideranças partidárias e dos movimentos sociais. Em setembro, o parlamentar – filho do deputado federal Adão Pretto, que faleceu em 2009 -, foi confirmado como pré-candidato ao governo do Estado pelo Partido dos Trabalhadores. Desde então, tem conciliado as atividades na Assembleia, com a agenda presencial que percorre o Rio Grande do Sul. Como objetivo, dialogar com a comunidade acerca das principais dificuldades de diferentes segmentos. A partir disso, desenvolver coletivamente perspectivas de políticas públicas para a gestão no governo gaúcho. Ao DIÁRIO DA MANHÃ, o pré-candidato, natural de Miraguaí, e ligado à agricultura familiar, avaliou a gestão do pelotense Eduardo Leite (PSDB), também a conjuntura nacional, e ressaltou o movimento “Rio Grande e presente, para toda a sua gente”, lançado junto com a pré-candidatura.

Edegar Pretto é oriundo da agricultura familiar e está no terceiro mandato

PATRIMÔNIO DOS GAÚCHOS – Na disputa de segundo turno ao governo do Estado em 2018, os candidatos Eduardo Leite (PSDB), e José Ivo Sartori (MDB), empenharam-se por demonstrar qual dos dois, estava mais próximo de Jair Messias Bolsonaro (PSL, à época). Após a vitória tucana ao Piratini, a população gaúcha foi constatando que a diferença entre os candidatos, durante a campanha eleitoral, havia sido apenas retórica. A gestão Leite, após a expectativa gerada pela presença de um jovem à frente do governo, mostrou-se como a velha política que já não havia dado certo no Estado. O fatiamento de uma base aliada, durante a campanha, evidenciou-se com as políticas de sequência ao desmantelamento do patrimônio dos gaúchos. A observação é de Edegar Pretto, que ressaltou a retirada do direito, a partir da base governista na Assembleia, ao plebiscito que possibilitaria à população opinar sobre a ofensiva que visa privatizar o Banrisul, Corsan e Procergs. “O eleitor confiou que não haveria privatização do Banrisul e Corsan. No entanto, o governador tem se empenhado pelo papel de privatista. A Corsan teve lucro de R$480 milhões, e a gestão da água é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas. Enquanto o governo tenta liquidar o patrimônio público, mais de um milhão de gaúchos estão na linha da pobreza. Como não há um projeto alternativo, a economia não reage. O governo Leite é bom apenas na tevê e internet, quando fala sozinho, pois está descontextualizado da vida real. Os servidores estão sem reposição salarial há sete anos. Nem o percentual da inflação é ressarcido. O serviço público tem sido humilhado. Então, humildemente estamos estabelecendo diálogo junto às comunidades, para que os gaúchos e gaúchas acreditem, que podem mais do que estão tendo com Sartori e Leite”, diz Edegar Pretto.

BRASIL DEMOCRÁTICO com a perspectiva de retorno de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. Líder imbatível nas pesquisas, Lula está no “coração dos brasileiros, pois o trabalhador lembra do período de pleno emprego, quando foram gerados vinte milhões de novos postos. O presidente Lula combateu a fome, que atingia mais de trinta milhões de brasileiros. Após a trama criminosa que o condenou 21 vezes, Lula já foi inocentado 21 vezes. A volta de Lula será a vitória do movimento democrático, da organização popular e antifascista. Bolsonaro já mostrou que não tem nenhuma condição de estar à frente do Brasil, pois é incompetente e corrupto”, conclui o deputado gaúcho.

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