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Eduardo suspende contrato com grupo Falconi

Eduardo suspende contrato com grupo Falconi
08 agosto
09:54 2014

Prefeito teve bom senso em suspender contrato, afirma vereador

O vereador Marcus Cunha (PDT) afirmou, na tarde de ontem, logo após o anúncio da suspensão do contrato de consultoria entre a Prefeitura e a empresa Falconi, que “o prefeito finalmente demonstrou bom senso em acatar a decisão judicial, porque ele corria o risco de sofrer uma ação criminal como já havíamos denunciado da tribuna da Câmara”.

A decisão da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul baseou-se, entre outros motivos no fato de que o valor cobrado R$ 2.148.124,15, “é alto e não foi devidamente justificado pelo ente público.” O Tribunal também entendeu que “a necessidade da realização da consultoria contratada para alegada consecução do interesse publico é por demais duvidosa e pouco razoável, quando haveria outras alternativas mais presentes no cotidiano do ensino municipal e bem menos onerosas aos cofres públicos”.

“Parece que o prefeito caiu em si e se deu conta de que não há justificativa para fazer um contrato desta natureza sem licitação”, completou Marcus Cunha.

Vereador Marcus Cunha fala na Tribuna

Vereador Marcus Cunha fala na Tribuna

RELEMBRE – Desde o início do contrato entre a Prefeitura e a empresa Falconi, a Câmara de Vereadores se posicionou contrariamente, por entender que recursos públicos estavam sendo utilizados indevidamente. Em uma audiência, que lotou o plenário, o Legislativo questionou o governo a respeito da empresa, e mostrou que, em Pelotas, existem outras instituições capazes de executar o mesmo tipo de consultoria contratada, como as universidades Católica e Federal e o IFSul.

“A decisão do Tribunal faz justiça a tudo que o Legislativo apresentou desde que o contrato entre a Prefeitura e a Falconi foi divulgado”, afirma o vereador Marcus Cunha. “Mostramos que não havia necessidade de contratar uma empresa de fora, que não é especializada em educação, para prestar consultoria em nossas escolas, quando temos instituições reconhecidas na área da Educação”.

Juntamente com o vereador Marcos Ferreira (PT), Cunha procurou o Ministério Público, na pessoa do promotor Jayme Chatkin, levando os argumentos que justificavam o ingresso de ação contra a Prefeitura. O promotor entrou com liminar, pedindo a suspensão imediata do contrato, mas o juiz da 4ª Vara Fazendária de Pelotas, Bento Fernandes de Barros Júnior, indeferiu o pedido, que foi aceito, por unanimidade, pelo Tribunal de Justiça do Estado.

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