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Efeitos da crise do Coronavírus sobre Minimercados

Efeitos da crise do Coronavírus sobre Minimercados
09 novembro
09:38 2020

A pesquisa apontou que, ainda que 36,9% dos entrevistados tenham apurado ganhos de receita, a maioria teve perdas de receita no períodoDurante os dias 30 de setembro à 20 de outubro de 2020, a Fecomércio-RS realizou uma nova rodada da Sondagem de Segmentos. Nessa edição, o segmento pesquisado foi o de Minimercados

Esta é a segunda pesquisa com o segmento deste ano. No total, foram realizadas 385 entrevistas em todo o Estado com estabelecimentos do Simples Nacional. Ainda que os efeitos da pandemia estejam diminuindo com o processo de reabertura dos negócios, é fundamental mensurar a dimensão dos danos da crise sobre a economia. O segmento de minimercados foi enquadrado como essencial e, com isso, mesmo enfrentando conseguiu se manter aberto durante todo o período em que permaneceram vigentes as legislações estadual e municipais que determinavam o fechamento do comércio não-essencial.

Entre os entrevistados, 69,1% dos negócios tinham mais de 10 anos de existência e 53,8% tinham até 5 funcionários. Os dados da pesquisa apontaram que entre os estabelecimentos entrevistados, 36,9% apresentaram aumento nas receitas na comparação com o mesmo período do ano passado. Dessa forma, a maioria registrou perdas, ainda que 61,5% tenha implementado medidas para amenizar as perdas. Entre os entrevistados, apenas 18,2% afirmaram que tiveram sua força de trabalho alterada (com demissões, reduções de jornada e de salário, e suspenções de contrato). Apesar desse período bastante difícil, 60% afirmou esperar uma melhora nas vendas nos próximos seis meses.

“Com as atividades retomadas, há maior fluxo de pessoas nas ruas e, isso por si só, gera um aumento das vendas. Os minimercados, que precisam desse fluxo de pessoas, tendem a se beneficiar. No entanto, não podemos nos esquecer que o vírus ainda está entre nós, e se todos fizerem a sua parte, vamos continuar avançando, algo fundamental para a geração de emprego e recomposição da renda na nossa economia”, completou Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS.

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