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ENEM : Temas mais frequentes em ciências e matemática

ENEM  : Temas mais frequentes  em ciências e matemática
22 janeiro
08:52 2021

Segunda etapa das provas do ENEM 2020, será domingo com início às 13h30min

Por Carlos Cogoy

A exemplo da semana anterior, quando houve a primeira parte do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), a equipe do preparatório Fleming Medicina – rua Félix da Cunha 809 – está divulgando o levantamento com as questões mais recorrentes nas provas de Ciências da Natureza e suas tecnologias, bem como de Matemática e suas tecnologias. A aplicação será domingo e portões estarão abertos às 11h30min. Fechamento às 13h, e início das provas às 13h30min. Contatos com o pré-vestibular Fleming: (53) 3028.6393.

CIÊNCIAS da natureza e suas tecnologias conforme a equipe do pré-vestibular: “A prova de ciências da natureza costuma ter um bom equilíbrio entre as questões de física, biologia e química, passando, às vezes, por conhecimentos interligados dessas disciplinas. Em biologia, deve-se dar muita atenção à ecologia, que é o conteúdo mais incidente, ao lado dos mecanismos evolutivos e da transmissão das características hereditárias. Em química, deve-se cuidar a química orgânica, as forças intermoleculares e suas consequências, para a propriedade das substâncias e dos compostos orgânicos e inorgânicos. Na física, o conteúdo mais incidente é o de mecânica, com várias questões sobre as causas dos movimentos de partículas, objetos, pessoas e corpos celestes. Outro assunto que costuma ser incidente é o dos fenômenos da ondulatória e do eletromagnetismo”.

CONTEÚDOS mais presentes: química inorgânica e físico-química com 22%; termologia, ondulatória e óptica, 14%; química orgânica e bioquímica com 12%; citologia, genética e evolução, 10%; ecologia, epidemiologia e saúde humana com 9%; mecânica, 9%; eletricidade e radioatividade, 9%; seres vivos, fisiologia, biotecnologia e imunologia com 8%; questões transdisciplinares, 7%.

DICA FLEMING: “O que optar em não estudar: embora haja alguma insinuação de conteúdos ligados à radioatividade, os assuntos de física moderna não são muito frequentes na prova. Também não merecem maior destaque os aspectos matemáticos da eletrostática. Modelos atômicos nunca foram explorados com muita profundidade, bem como os números quânticos”.

MATEMÁTICA e suas tecnologias, na avaliação dos professores do cursinho: “Em matemática, as operações fundamentais e os aspectos práticos de sua aplicação correspondem a cerca de 40% do total da prova. Para acertar tais questões, não basta saber as quatro operações básicas. É necessário interpretar situações-problema a fim de encontrar soluções para situações comuns do cotidiano. Os conhecimentos de geometria plana e espacial, são explorados sobretudo no cálculo de perímetros e áreas de superfícies planas e volumes de sólidos. O aluno também deve ter intimidade com a leitura de gráficos e tabelas. Na parte de estatística, é importante conhecer como se determinam médias, medianas e modas. O Enem não pedirá o cálculo de variância e de desvio-padrão, mas exigirá que o aluno compreenda tais conceitos como medidas de dispersão em distribuições. Em probabilidade, aparecem algumas das questões mais complexas da prova, junto com a álgebra e a geometria analítica. Assuntos como logaritmos e funções trigonométricas não devem ter prioridade de resolução, pois tendem a ser questões de parâmetro de dificuldade mais alto: deixe-as para depois”.

CONTEÚDOS recorrentes: álgebra e geometria analítica com 18%; contagem, progressões, operações básicas e análise combinatória, 18%; perímetros, áreas e volumes com 15%; estatística e probabilidade, 13%; noções de espaço, formas e medições com 13%; relações de variação entre grandezas, 12%; gráficos e tabelas com 11%.

DICA FLEMING: “O que optar em não estudar: não é necessária a resolução de sistemas lineares mais complexos – mais de duas equações – nem costumam ser abordados conceitos ligados aos números complexos, aos polinômios e às equações algébricas. Não priorize tais conteúdos em seus estudos”.

COMO PONTUAR MAIS – O professor Francis Madeira do Fleming Medicina sugere: “Acertar um item difícil tendo errado os fáceis implicará baixa pontuação devido à incoerência no padrão de respostas. Acertar itens fáceis e errar os difíceis garante maiores proficiências. Isso não significa que se deva pré-classificar as questões antes de resolvê-las. Se identificar um item fácil, resolva-o. Se identificar um item difícil, pule-o, e retorne posteriormente para resolvê-lo, caso ainda haja tempo”.

Como exemplo de coerência pedagógica, a prova de matemática da última edição do ENEM. Com 29 acertos do total de 45 questões, já era possível obter 850,0 pontos de proficiência, desde que houvesse alta coerência no padrão de respostas. Alunos com 29 acertos, mas com baixa coerência, pontuaram apenas 740,0, uma diferença de mais de cem pontos.

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