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Falta de chuvas atrasa desenvolvimento da lavoura de trigo no Rio Grande do Sul

Falta de chuvas atrasa desenvolvimento da lavoura de trigo no Rio Grande do Sul
21 julho
08:48 2021

Segundo a FecoAgro/RS, mesmo com este problema, expectativa é ainda de uma safra acima de 3 milhões de toneladas do cereal

O fim do período de plantio das lavouras de trigo no Rio Grande do Sul é marcado pela falta de chuvas nas últimas semanas. A expectativa de que as precipitações viriam na última semana não se confirmou. A avaliação é da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS).

Conforme o presidente da entidade, Paulo Pires, o plantio atrasou nas zonas mais quentes e isso traz uma amplitude muito grande este ano. “Temos trigo que já foi passado na uréia, trigo com desenvolvimento bem adiantado e trigo que recém está germinando. Mas, de forma geral, a falta de chuva, especialmente em regiões como Santa Rosa e Missões, tem atrasado o desenvolvimento”, destaca.

Sobre o mercado, o presidente da FecoAgro/RS salienta que ele se mantém ajudando e trazendo uma perspectiva para o produtor na venda para produção moageira e também na venda para a produção animal. “Os preços estão muito bons e o produtor aproveita isso e puxa a questão da comercialização. Houve um aumento de área muito significativo no Rio Grande do Sul. Acreditamos que este crescimento esteja ao redor de 20%”, observa.

A FecoAgro/RS estima desde o início uma área de 1,1 milhão de hectares, o que deve, se o tempo colaborar, contribuir para maior recebimento de trigo nas cooperativas com a previsão de uma safra passando de 3 milhões de toneladas, podendo chegar até 3,3 milhões de toneladas.

Sobre os grãos de verão, Pires informa que começam a existir movimentos no Rio Grande do Sul de dessecagem de áreas para plantio de milho. Já sobre a soja, entende que haverá um aumento de área porque existem campos na fronteira agrícola gaúcha que estão se transformando em campos da oleaginosa.

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