FORÇA DO GRUPO : Reservas são aprovados
Quando precisou mudar o time, Clemer “descobriu” opções no elenco
A importância do grupo do Brasil foi testada nas duas últimas partidas do Campeonato Gaúcho. Em ambas, o técnico Clemer teve três desfalques na equipe. A resposta foi positiva, abrindo novas possibilidades de montagem do time na sequência da temporada. Isso serve também para “esquentar” a disputa pela titularidade.
Contra o Internacional, a ausência do trio – formado por Alisson Farias, Mossoró e Artur – parecia ser um problema de difícil solução. Na prática, Bruno Colaço e Calyson deram excelente resposta na vitória de 1 a 0. Quem não aproveitou bem a chance foi Deyvid Sacconi – até porque seu estilo de jogo cadenciado e de passes curtos não se encaixa ao modelo de futebol praticado pelo Brasil, que é de intensa movimentação e velocidade.
Na partida de quarta-feira, diante do Grêmio, na Arena, os desfalques estiveram na zaga e no comando de ataque. A dupla de zagueiros – Rafael Dumas e Gustavo Bastos – passaram com destaque pelo desafio de substituir Leandro Camilo e Heverton. No ataque, Robério honrou a camisa de Luiz Eduardo com um lindo gol. O atacante era uma incerteza (quanto ao seu rendimento) antes da partida.
INTERVALO – Com o grupo fortalecido pela boa resposta dos reservas, que emergencialmente entraram no time, o Brasil terá um intervalo de 10 dias até a próxima partida pelo Gauchão. A equipe xavante só volta a jogar no dia 18 de fevereiro diante do São José, em Pelotas.
Com 13 pontos e quatro vitórias, o Brasil tem campanha suficiente para se considerar virtualmente assegurado nas quartas de final do Gauchão. No ano passado, o oitavo colocado (o São José) se classificou com 13 pontos e três vitórias ao final das 11 rodadas da primeira fase. O Xavante terá ainda dois jogos em casa: Zequinha e Avenida; e sai para enfrentar Novo Hamburgo, Caxias e São Paulo.